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7 DE SETEMBRO. Antonio Candido Ribeiro, a questão cívica e o “arrependimento” de Dilma. Sim, há relação

candinho chamada“…Óbvio que não. Até por que eu não utilizaria este ou qualquer outro espaço midiático para semelhante pregação. Acho que civismo – não ufanista – é importante na construção da identidade de um povo, de uma nação, de um país, desde que se observem parâmetros de razoabilidade. De sorte que não ultrapassemos a tênue linha que separa esse tipo de manifestação do nacionalismo exagerado e xenófobo, que, via de regra, bebe na fonte do fascismo retrógrado e contrário às mínimas luzes de qualquer civilização que se  diga ou pretenda comprometida com o progresso e a transformação da sociedade humana.

Mas, voltando à fala presidencial, ainda que se possa duvidar da sinceridade da manifestação de D. Dilma, é bom ver alguém possuidor de tamanho poder, uma pessoa sempre…”

CLIQUE AQUI  para ler a íntegra de “Sobre ato de contrição e remédios”, o texto de  Antonio Candido Ribeiro, que escreve semanalmente no sítio , às terças-feiras. Ribeiro, também conhecido como Candinho, é advogado formado pela UFSM, Procurador Geral da Fazenda Nacional e colaborador, como debatedor, da rádio Antena 1, e comentarista, na rádio Universidade.

OBSERVAÇÃO DO EDITOR: a imagem que você vê aqui é de Divulgação.

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Um Comentário

  1. A ilústríssima presidente da República, para variar, falta com a verdade. Tem orientação de marketeiros e vai falar qualquer coisa que melhore a situação dela ou do partido. Basta ver que para propaganda do governo não falta dinheiro. São "trocentos quatrilhões em logística", "duzentos petilhões para agricultura", "Santa Maria tem dinheiro para creches e uma UPA". Ainda misturam factóides com fatos para render mais.
    Não bastasse o condicional "se" (cometemos erros – e isto é possível – vamos superá-los), trata-se de mais do mesmo. Em março deste ano ela declarou: "É possível que a gente possa até ter cometido algum erro de dosagem na reação à crise…Em qualquer atividade humana se comete erros, longe de mim achar que não cometi erro algum."
    Por que ninguém acredita? Porque fala uma coisa e faz outra. Em março, por exemplo, anunciaram o fim dos swaps cambiais para segurar o câmbio (tem gente que acha que o câmbio flutua livremente; na verdade o governo tenta segurar como pode), prenúncio do fim da mão pesada do Estado na economia. Em agosto ocorreu rolagem e ampliação. Nestas operações a banca paga e recebe, mas até este mês o prejuízo foi de 72 bilhões de reais. Coisa fina.
    Perda de apoio no Congresso é resultado da prepotência (tratar os outros a pontapés é ruim a longo prazo), da economia e da Lava a Jato.
    Os remédios amargos da Dilma com certeza ficarão aquém do necessário. O que tem de ser feito é muito impopular, ela não tem força, vontade política ou competência para fazer.
    Neste 7 de setembro sobrou muito estacionamento, ano que vem, depois da olimpíada e da grana gasta com mais propaganda ninguém sabe.

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