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BANCÁRIOS. Cresce a greve em Santa Maria e região

É verdade que, na relação divulgada hoje, estão fora as agências do Bradesco – que constavam ontem. No entanto, acrescentam-se unidades do Santander e do Itaú. E se mantém a mobilização nos bancos oficiais. Somando tudo, constata-se ampliação do movimento paredista dos bancários, inconformados com a contraproposta (uma provocação, foi o que se afirmou) dos banqueiros.

Mais detalhes, inclusive sobre números, você tem através do material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região. O texto é de Maiquel Rosauro. Acompanhe:

Greve é ampliada. Bancários paralisam 46 agências na região Central do Estado

A greve dos bancários na região Central do Rio Grande do Sul bate hoje o recorde de 46 agências e unidades administrativas paralisadas (total ou parcialmente). Este é o maior número de agências em greve na região desde o início da mobilização, em 19 de setembro.

Todas as agências da Caixa Econômica Federal e do Banrisul em Santa Maria estão sem atendimento ao público. No total, em toda região, estão paralisadas 17 agências e unidades administrativas da Caixa, 16 do Banrisul e oito do Banco do Brasil. 

Nesta terça-feira, 8, também aderiram a paralisação três unidades do Itaú e duas do Santander, em Santa Maria.

A greve não tem prazo para ser finalizada. Ontem, em assembleia do Sindicato dos Bancários de Santa Maria na Região, na AABB, a categoria recusou por unanimidade a contraproposta salarial oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) – o mesmo ocorreu em outras assembleias de bancários pelo país.

– Isso tudo demonstra a insatisfação dos bancários em relação aos banqueiros, que desvalorizam o nosso trabalho. A contraproposta feita pela Fenaban foi uma ofensa à categoria. A ampliação da greve nesta terça-feira mostra o tamanho da nossa indignação – relata o diretor do Sindicato dos Bancários, Claudenir Freitas.

A Fenaban ofereceu na sexta-feira 7,1% de reajuste salarial, 7,5% sobre o piso de ingresso, além de PLR fixa no valor de 10%. Todavia, os bancários desejam reivindicam reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%), PLR de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

Uma nova rodada de negociação entre Fenaban e Comando Nacional dos Bancários ainda não foi agendada.

Adesão à greve na região Central do Rio Grande do Sul em 8.10.2013

Caixa Econômica Federal

Santa Maria

Centro – Fechada

Marechal Mallet – Fechada

Ymembuí – Fechada

Morotim – Fechada

UFSM – Fechada

Camobi – Fechada

Coração do Rio Grande (Fórum) – Fechada

Boca do Monte (Tancredo Neves) – Fechada

REREC – Fechada

GIRET – Fechada

Região

São Sepé – Fechada

Restinga Sêca – Parcial

Tupanciretã – Parcial

São Pedro do Sul – Fechada

Júlio de Castilhos – Fechada

Jaguari – Fechada

Faxinal do Soturno – Parcial

Banrisul

Santa Maria

Centro – Fechada

Bozano – Fechada

Presidente Vargas (Policlínica Wilson Aita) – Fechada

Camobi – Fechada

Dores – Fechada

Medianeira – Fechada

Tancredo Neves – Fechada

Região 

Pinhal Grande – Fechada

Agudo – Fechada

São Sepé – Fechada

Júlio de Castilhos – Parcial

Restinga Sêca – Fechada

Cacequi – Fechada

São Vicente do Sul – Fechada

São Pedro – Parcial

Mata – Fechada

Banco do Brasil

Santa Maria

Centro – Parcial

Presidente Vargas – Parcial

Mariano da Rocha – Parcial

Niederauer – Parcial

Medianeira – Parcial

Região 

São Sepé – Parcial

São Vicente do Sul – Fechada

Jaguari – Fechada

Santander

Santa Maria

Centro – Fechada

Ag Sta Maria – Fechada

Itaú

Santa Maria

Rio Branco – Fechada

Ag Sta Maria – Fechada

Medianeira – Fechada

Principais reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários 2013

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real mais inflação projetada de 6,6%);

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15;

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese);

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários;

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas;

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação;

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.”

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