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CIDADE. Estudantes de Arquitetura foram conhecer históricos (mas abandonados) prédios de Santa Maria

Caminhantes passando pela Vila Belga, região histórica hoje objeto de várias intervenções
Caminhantes passando pela Vila Belga, região histórica hoje objeto de várias intervenções

O material que você vai conferir abaixo foi publicado no sítio da UFSM no início desta semana. Mas, é bom dizer, se trata de reportagem acerca de fato acontecido ainda no mês passado. Esclarecido isto, que se enfatize: se trata de projeto pra lá de interessante, envolvendo alunos do curso de Arquitetura da instituição. E que tem como principal mérito exatamente lembrar a existência de edificações históricas da cidade, lamentavelmente abandonadas ou quase isso, com as exceções conhecidas – caso da Vila Belga.

Para saber mais, vale mesmo conferir a reportagem assinada por Andressa Motter, com fotos de Maria Hoff. A seguir:

Detalhe do casario na Floriano Peixoto, esquina com Ernesto Becker: estado de abandon
Detalhe do casario na Floriano Peixoto, esquina com Ernesto Beck: estado de abandono

Espaço urbano e preservação da história

“Lugares do abandono” foi o tema escolhido para conduzir a 3ª Caminhada Urbana, organizada por alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM. Cerca de 50 participantes percorreram ruas periféricas ao centro de Santa Maria à procura de locais que se encontram ou encontravam em estado de abandono.

A primeira atividade da caminhada, realizada no dia 22 de agosto, ocorreu no café localizado no prédio do supermercado Carrefour. O espaço, que antigamente abrigava a capela da Escola de Artes e Ofícios e encontrava-se abandonado há muito tempo, hoje recebe um novo uso, respeitando seu patrimônio e importância histórica. No local, os participantes assistiram a um documentário sobre a antiga Avenida Progresso, atual Rio Branco.

A segunda parada foi na antiga fábrica de café e sabão, localizada na esquina das ruas José do Patrocínio e Ernesto Beck. A edificação, construída no auge do desenvolvimento ferroviário de Santa Maria, possui tombamento de fachada e volumetria, porém, encontra-se em estado de abandono há vários anos.

A caminhada rumou para a ponte seca que passa pelos trilhos da ferrovia, próxima à Gare da Estação e, em seguida, para a Vila Belga. Esta abriga um conjunto de casas construídas no início do século 20 para os trabalhadores ferroviários e suas famílias. Ali puderam ser observados diferentes estados de conservação e utilização das residências, que possuem tombamento histórico. A Vila Belga, atualmente, é cenário de diversas intervenções artísticas e culturais, como briques e shows de bandas locais. “Estes são bons exemplos de apropriação do espaço urbano que trazem renovada vitalidade ao ambiente”, comenta a coordenadora do projeto Caminhadas Urbanas e professora da UFSM Josicler Alberton.

O antigo casario localizado nas esquinas das ruas Ernesto Becker e Floriano Peixoto também foi visitado. O local, que possui grande importância para a história da cidade, encontra-se em estado de ruína. A parada seguinte foi na edificação localizada na esquina das ruas Vale Machado e Otávio Binato. Esta, que outrora pertenceu à Sociedade Italiana de Mútuo Socorro de Santa Maria e abrigou o Palácio Episcopal e o Pensionato Santa Terezinha, teve seu estilo original neoclássico descaracterizado após passar por diversos proprietários e modificações. Atualmente, está em status de reforma e tem suas características sendo alteradas mais uma vez.

A caminhada se encerrou no interior do Edifício Cauduro, localizado na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Venâncio Aires. O prédio, construído em 1941, abriga salas comerciais em seu andar térreo, mas o restante de seus pavimentos está vazio há mais de 20 anos. O edifício tem sua estrutura conservada, mas o quadro de abandono parcial levou à degradação de alguns elementos. A visitação do mesmo só foi possível com autorização prévia, visto que é propriedade privada.

Para os organizadores, é latente a falta de diálogo entre comunidade e órgãos públicos responsáveis pelas ações de preservação. Isso faz com que inúmeros ambientes não sejam…”

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