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ESTADO. Sartori, via Twitter, anuncia salários pagos em dia. Mas tem um enrosco e tanto com professores

Reunião entre sindicalistas da Educação e o secretário: atrás de um acordo (foto Divulgação)
Reunião entre sindicalistas da Educação e o secretário: atrás de um acordo (foto Divulgação)

São duas as questões. Uma é o pagamento em dia dos salários dos barnabés estaduais – algo que volta a acontecer depois de dois meses doídos para os trabalhadores, especialmente o último, em que o fatiamento se deu em cinco parcelas. Isso está garantido.

Para anunciar a boa nova, José Ivo Sartori, o governador, UTILIZOU a rede social Twitter, e a informação logo se expandiu, nesta segunda-feira. Afinal, na quarta, o troco estará depositado na íntegra do holerite dos servidores estaduais.

A outra questão envolve o tal corte do ponto dos grevistas. Quem não é professor já sabe: o governo não transige e vai descontar mesmo, ainda que ele próprio não tenha cumprido a lei, ao não pagar em dia. Claro que haverá recursos jurídicos e, a exemplo de greves e procedimentos anteriores, de outros governadores, uma “poupança” está criada.

Mas, e os docentes? Com eles, a conversa é outra. Inclusive porque, no seu legítimo direito, o trabalhador se sentirá desobrigado a recuperar as aulas, se não receber. A tendência é de um acordo, no entanto, como você pode deduzir no material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21.

A rede social foi o instrumento utilizado por Sartori para anunciar pagamento na quarta-feira
A rede social foi o instrumento utilizado por Sartori para anunciar pagamento na quarta-feira

Apesar de concordância sobre reposição de aulas, Cpers e Vieira da Cunha não chegam a acordo

O secretário de Educação do Estado, Vieira da Cunha (PDT), se reuniu na tarde desta segunda-feira (28) com a direção do Centro de Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) para discutir a situação do abono das faltas dos professores que participaram de greves nos últimos meses de agosto e setembro. Assim como tinha ocorrido nesta manhã, quando o secretário se reuniu com o governador José Ivo Sartori, ainda não foi tomada uma decisão final sobre o assunto, mesmo os dois lados concordando que a reposição das aulas é a condição essencial para que os dias de paralisação não sejam descontados.

O Cpers reafirmou ao secretário que os professores só irão recuperar os dias perdidos caso não tenham o salário descontado. O sindicato também disse ao secretário que não pode estabelecer um calendário de recuperação de dias letivos, como lhe foi solicitado, porque isso seria de responsabilidade de cada escola, mas se comprometeu a orientar, enviando um ofício, os servidores a compensarem as perdas em caso de acordo para reposição dos descontos.

Pelos cálculos do Cpers, foram 17 dias de paralisações. Descontando finais de semana e feriados, seriam 12 dias a recuperar para as escolas que aderiram integralmente ao movimento grevista. Vale lembrar, porém, que essa não é a realidade de todas as instituições. Na avaliação dos Cpers, as aulas poderiam começar a ser recuperadas já a partir desta semana, com períodos extras ou aulas no sábado.

Após o encontro, Vieira da Cunha retornou ao Palácio Piratini para se encontrar com o governador Sartori e anunciar uma decisão final sobre o assunto. Caso o acordo seja selado, deverá ser rodada uma folha suplementar para garantir que os servidores recebam integralmente seus salários. Segundo a secretaria da Fazenda, a folha de setembro foi rodada com descontos salariais para 18.148 servidores, sendo mais de 95% deles ligados à Educação.

“Um grande ponto de partida é a concordância e o compromisso do CPERS no sentido de orientar formalmente todos os seus filiados para que efetivamente recuperem os dias parados, uma vez repostos estes descontos. Vou ao encontro do governador verificar se é possível aceitar a proposta nestes termos”, disse Vieira.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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