Claudemir PereiraColunaJornalismo

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, a assembleia que vai debater a possibilidade de greve docente na UFSM

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 18 de setembro, no jornal A Razão:

Na última decisão a respeito, 100 a 36 contra. E agora? (foto Rafael Balbueno/Sedufsm)
Na última decisão a respeito, 100 a 36 contra. E agora? (foto Rafael Balbueno/Sedufsm)

Terá se modificado a posição antigreve?

Exatamente dois meses e cinco dias após ser derrotada por goleada (100 votos a 36), a greve volta à ordem do dia dos professores da UFSM. É o assunto único a ser discutido na tarde de hoje, no campus.

Até agora, era mais que evidente a disposição contrária à paralisação. Não há indícios no sentido contrário, ao menos não o suficiente para mudar aquela decisão, tomada naquelas circunstâncias e com aquele quórum.

Isso significa que a greve, que é defendida desde sempre pela direção do sindicato, será a decisão vitoriosa de hoje? Há um fato importante, desde então. A ideia paredista ressurge turbinada pelas propostas de ajuste do governo, que atingem diretamente os servidores federais.

A questão, porém, é outra: os professores acham que a greve é o instrumento adequado ao momento? Mais: existe um sentimento (basta conferir as redes sociais para notar) anti-ideológico claro a rejeitar a greve. Mas isso até aqui. Logo…

SOBRAM BOATOS

Há quem acredite que o prazo se amplie por mais seis meses, para alistamento de novos filiados, em condições de concorrer em 2016. Pelo sim, pelo não, o pessoal não está esperando e segue firme na busca de “novidades”. Um deles, bastante citado, garantiu ao colunista: “não sou filiado e não vou concorrer a nada”. Quem? O advogado Daniel Tonetto.

SOBRAM BOATOS (2)

Na mesma linha, ainda que em direção oposta, surgem os que “juram” que o candidato A ou B não concorre a prefeito. Bueno, há muito jogo de interesses nessa história. Cai quem quer. Por enquanto, talvez seja o caso de ouvir muito. E só. Até porque, definição, meeesmo, apenas em junho do próximo ano.

POMBA NA LINHA

Jorge Trindade, não importa o que diga (se disser) publicamente, está mesmo descontente com o PT. E adoraria sair, inclusive porque sabe ser muito difícil o partido pedir seu mandato na Justiça (no mínimo porque o suplente é o agora pedetista Rogério Ferraz).  E também é certo que papeou (e muito) com o PC do B. Mas o martelo ainda não foi batido. Entrou boi na linha. Ou pomba.

OS OUTROS FICAM

A menos que um tsunami (com o perdão do termo) ocorra, se houver mudança de partido, na Câmara de Vereadores, será mesmo só a do petista Jorge Trindade, o Jorjão. Houve várias ameaças ao longo dos últimos meses. Mas não passou disso. Nem passará, ao que tudo indica.

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Um Comentário

  1. Galera da esquerda (problema não é ser esquerda, problema é não ter saído da década de 70) achando que a rejeição à corrupção (protestar contra a corrupção é para lá de inútil) era moralismo-ferramenta-da-"direita", começou a inventar abobrinhas. Algo como "fulano joga papel de bala no chão, deve ser contra a corrupção", "fulano fura a fila blá blá blá", "beltrano é contra a corrupção, deve ser daqueles que estaciona em vaga de deficiente". Pois é.
    Deixando o cristianismo tosco disfarçado, o fanatismo polítco e a arrogância moral (esta acho que é do Pondé), como é que se classifica uma greve onde se continua recebendo o salário normalmente, não tem como recuperar as horas e nem o serviço? Pior, se não desempenham as funções e tudo continua na medida do possível, por que fizeram concurso para contratar tanta gente? Pois é.
    Greve na universidade prejudica/atrasa a formação dos alunos somente, a diferença (que é difícil de medir) aparece num futuro onde ninguém sabe quem será governo. Tudo para dar certo.

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