KISS. Se o poder público não cumpre sua parte, a iniciativa privada ajuda a melhorar a vida das vítimas
O que não faltou, até aqui, foram reuniões. Vááárias delas aconteceram. Em Brasília, Porto Alegre e Santa Maria. Sempre com a presença de autoridades da saúde. Sempre com promessas. Sempre com explicações. Mas solução, meeesmo, até agora, nada – para as centenas de vítimas que sobreviveram à tragédia da Kiss.
Nesse contexto, é digno de elogios e referência pública o que está fazendo a Rede de Farmácias São João, com sede em Passo Fundo. A organização, por decisão de seu presidente, Pedro Henrique K. Brair, decidiu bancar a medicação, durante um ano, para 17 vítimas/sobreviventes. Todas cadastradas na Associação dos Familiares das Vítimas (AVTSM).
A informação chegou nesta segunda, na forma de um documento assinado por Brair (confira a imagem que ilustra esta nota). Sérgio da Silva, presidente da Associação, a recebeu de colaboradores da Rede. E já está em busca dos 17 primeiros que procuraram a entidade em busca de apoio.
Segundo apurou o editor, um dos beneficiados pelo ato filantrópico da Rede de Farmácias é Aline Maia, que, conforme reportagens recentes, inclusive aqui do sítio, gasta R$ 800 por mês em medicação – cuja obrigação de prover seria do Poder público.
A AVTSM está procurando os 17 primeiros inscritos e que serão agora aquinhoados, mas se um deles estiver lendo esta nota, basta ir à sede da entidade, na Antiga Reitoria da UFSM, na rua Floriano Peixoto (sala 601), ou fazer contato pelo telefone 55-9218-1818.
Coerência: o que se é, é o que se diz e o que se faz. Grande empresa, grande presidente, grandes equipes.Coerência.