MISS SIMPATIA. Deputado Boessio, que chamou os servidores estaduais de “vadios”, enfrentará processo

A coisa ferveu e vai acabar mesmo nos tribunais. Ao CHAMAR de “vadios” os funcionários públicos gaúchos, justamente no momento em que eles recebem apenas R$ 600, na primeira parcela do salário do mês, o deputado que lidera a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa, Álvaro Boessio, ofendeu uma categoria inteira e que já tem motidos de sobra para não estar feliz.

E não adiantou nem mesmo o ARREMEDO de pedido de desculpas, feito no dia seguinte. O peemedebista será processado por entidades que representam os trabalhadores, como você confere no material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A foto é da Agência de Notícias da Assembleia. A seguir:

“Sindicato vai processar deputado que chamou servidores de ‘vadios’ no RS…

… Após a polêmica envolvendo o deputado estadual Álvaro Boessio, líder do PMDB, partido do governador José Ivo Sartori, na Assembleia Legislativa, a Federação Sindical dos Servidores Públicos no Rio Grande do Sul (Fessergs) vai protocolar uma ação contra o parlamentar no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por dano moral coletivo. O peemedebista deu uma declaração polêmica a uma rádio do interior do estado.

Em entrevista à estação Spaço FM, de Farroupilha, na Serra gaúcha, Boessio afirmou que muitos funcionários públicos são “vadios”. “Boa parte dos funcionários públicos são vadios. E depois que passaram nos concursos e estão lá há tempos, querem mandar mais que os deputados. E assim é no governo, e deve ser na prefeitura”, disparou o deputado…

… A declaração foi recebida com indignação pela categoria. “É uma agressão gratuita. Revela um pensamento não apenas dele, mas do governo que ele faz parte. É uma agressão a mais diante do total quadro de penúria que vivemos”, afirmou ao G1 o presidente da Fessergs, Sérgio Arnoud. De acordo com o líder sindical, a ação será protocolada nesta quarta-feira (2).

Logo depois, o deputado se manifestou por meio de um texto, publicado em sua página nas redes sociais. O parlamentar pediu desculpas e disse que a frase foi destacada fora do contexto.

“Me sinto entristecido pela maneira como uma pequena frase foi retirada de seu contexto, causando esta polêmica desnecessária”, escreveu…”

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