É só delírio. Há quem queira Simon presidindo o Senado. Antes, é preciso combinar com o PMDB
Como notícia, vale. Mas o fato é que faltam condições políticas para que o gaúcho Pedro Simon (foto), um dos decanos do parlamento, assuma a Presidência do Senado. Para começar, teria que ter maioria no seu partido, o PMDB, o que é pra lá de improvável, para não dizer impossível.
Em todo caso, a especulação existe, como você pode notar nas notas a seguir, publicadas na coluna assinada por Cláudio Humberto Rosa e Silva em cerca de 40 jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. A foto é de José Cruz, da Agência Brasil. Acompanhe:
Simon pode ser presidente do Senado
A confirmação da desistência de José Sarney não fará o PMDB abdicar da indicação do próximo presidente do Senado. Um dos mais cotados é o gaúcho Pedro Simon, admitiram ontem vários senadores peemedebistas, entre os quais Renan Calheiros (AL). O regimento determina o critério da proporcionalidade: o maior partido indica o presidente – no caso, o PMDB. O PT alega não ser tradição o mesmo partido presidir o Senado e a Câmara.
Que tradição?
Quando Ulysses Guimarães (PMDB) presidiu a Câmara, presidiram o Senado José Fragelli (MS) e Humberto Lucena (PB), ambos do PMDB.
COMENTÁRIO ADICIONAL: essa história de Renan Calheiros apoiar Pedro Simon é balela, exceto pelo fato de o alagoano não gostar de Tião Viana, do PT, o candidato assumido. Aliás, Simon sabe que Calheiros quer apóia-lo? Se souber, talvez ele próprio caia fora, dadas as críticas feitas ao então presidente do Senado. Ou o gaúcho mudou de idéia e então dirigente não é mais corrupto?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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