“….Pensava nisso, entre outras coisas, enquanto o Seu Eduino, morador do Quilombo Ibicuí da Armada, na zona rural de Santana do Livramento, nos mostrava as sementes crioulas que são usadas no cultivo dos campos quilombolas. E a frase melancólica, que ele quase sussurrou enquanto apontava para a imensidão dos latifúndios: “hoje, nosso maior confronto é com o agrotóxico.”
A verdade dessa frase dramática é amparada numa realidade perversa. Apesar da escolha política por não utilizar agroquímicos em suas lavouras, os quilombolas encontram-se encurralados numa atmosfera venenosa. Isso porque a prática da pulverização aérea de agrotóxicos por parte dos…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “O veneno que vem do céu”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre, além de colaborador semanal no jornal A Razão. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis regularmente neste sítio.
"…alguns dos produtos aplicados nas lavouras brasileiras eram utilizados como armas químicas na segunda grande guerra, e já são proibidos há muito tempo em países com legislações sensíveis à ameaça dos agrotóxicos". Se fosse realidade o Brasil não exportaria grãos para a União Européia e Estados Unidos. Tanto um quanto o outro compram tanto quanto a China. "Alguns produtos…em países" ambos indeterminados, é espichar demais a retórica.