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SEGURANÇA. Estado, na capital, propõe união da BM com Guarda Municipal. Ideia é ‘absurda’, diz Fortunati

José Fortunati quer que Força Nacional seja solicitada para frear a violência na capital do Estado
José Fortunati quer que Força Nacional seja solicitada para frear a violência na capital do Estado

A Brigada Militar propôs uma ação conjunta com a Guarda Municipal da capital para frear a violência. O prefeito José Fortunati, que pediu (e ainda não recebeu confirmação) audiência com o governador José Ivo Sartori, além de considerar a ideia absurda, por desviar a função dos guardas de suas próprias atividades, quer a Força Nacional para ajudar no trabalho e acabar com a sensação de insegurança gerada pela atividade reduzida dos entes da segurança, em função dos salários atrasados.

O forrobodó opiniático chegou às redes sociais, instrumento utilizado por Fortunati para se manifestar, como você confere no material publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A foto é de Luciane Lanes, da assessoria de imprensa da Prefeitura de Porto Alegre. A seguir:

‘Absurdo’, diz Fortunati após proposta da BM de uso de guardas municipais

Um dia após se manifestar favoravelmente à atuação da Força Nacional para garatir a segurança nas ruas de Porto Alegre e receber a proposta da Secretaria Estadual da Segurança Pública de unir a Guarda Municipal ao policiamento ostensivo realizado pela Brigada Militar, o prefeito da capital, José Fortunati, disse que considera a medida “um grande absurdo e temeridade”. Conforme Fortunati, que falou sobre o assunto nesta quarta-feira (9) nas redes sociais, para que isso fosse possível, teriam que seri retirados os guardas municipais que protegem espaços como postos de saúde, hospitais e escolas. Segundo ele, há um déficit no número de guardas municipais. Cerca de 500 profissionais hoje cumprem a função.

“Temos um número insuficiente de guardas para atender a população e proteger os locais em Porto Alegre. Com a crise é impossível contratar mais”, escreveu o prefeito. “Retirar os GM [guardas municipais] das escolas e postos de saúde seria um grande absurdo e temeridade. Tenho a convicção de que enquanto não se resolve a questão salarial é necessário pedir apoio à Força Nacional. A normalidade só irá voltar quando o Estado tiver condições de pagar à integralidade dos salários”, completou Fortunati em seu perfil no microblog no Twitter.

Fortunati se manifestou logo após a solenidade que marcou a assinatura do contrato com o consórcio vencedor da licitação para a revitalização da orla do Guaíba.

A sensação de insegurança capital aumentou nas últimas semanas, segundo moradores de regiões mais afetadas. Em entrevista à Rádio Gaúcha na terça-feira (8), o prefeito da capital, José Fortunati, reconheceu o que chamou de “período bastante problemático” na cidade.

Diante do policiamento ostensivo reduzido devido à paralisação dos servidores estaduais, motivada pelos parcelamentos dos salários, Fortunati solicitou uma reunião com o governador Sartori. Ele adiantou que irá pedir o reforço do efetivo. A data para o encontro, porém, ainda não foi definida. Na ocasião, ele defendeu a presença do Exército e da Força Nacional nas ruas…”

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2 Comentários

  1. Terceirizem, contratando os flanelinhas como agentes de segurança e gerando empregos ao meu partido que é o Rio Grande.

  2. Ou seja, governo estadual quer "dividir" uma atribuição dele com um município por uma "causa justa" sem mandar grana para cobrir o custo. Muy amigo!
    Força Nacional não é para isto, situação tem que piorar muito.

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