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UFSM. Depois da ordem judicial de reintegração de posse, grevistas e alunos deixam o prédio da Reitoria

Ao desocupar a Reitoria, grevistas foram ao prédio do CPD da UFSM, no campus, onde entregariam a chave do prédio, simbolicamente, ao reitor. E lá fizeram a foto acima
Ao desocupar a Reitoria, grevistas foram ao prédio do CPD da UFSM, no campus, onde entregariam a chave do prédio, simbolicamente, ao reitor. E lá fizeram a foto acima

Notificados às 10 para as nove da noite de ontem, da liminar da Justiça Militar que determinava a reintegração de posse, pela UFSM, do prédio da Reitoria ocupado desde às 6 da manhã, somente agora no final da tarde os técnicos-administrativos da instituição, em greve há mais de três meses, deixaram o local – acompanhados de alunos que também participaram do movimento.

Como houve atraso no cumprimento da ordem judicial, que você leu aqui ainda ontem à noite, em PRIMEIRA_MÃO  (eles teriam que sair antes das 9 da manhã), terão que pagar multa de R$ 2 mil. Pequena parte desse valor, aliás, foi angariado em uma “vaquinha” feita com os cerca de 30 integrantes da ação ocupacional. Para saber mais disso tudo, do ponto de vista dos grevistas, confira o material (texto e foto) produzido pela assessoria de imprensa da Assufsm, que congrega os técnicos.  A seguir:

Em Assembleia, TAEs decidem desocupar reitoria

Na tarde desta quinta, 03, ocorreu Assembleia de Greve dos Técnico-administrativos em Educação na Reitoria da UFSM, ocupada pelo movimento. Na pauta, informes locais e nacionais, retirada de delegados para compor o Comando Nacional de Greve (CNG), avaliação do movimento e encaminhamentos.

No ponto de informes locais, além de relatos sobre as últimas atividades da categoria – como a própria ocupação da Reitoria, a reunião dos aposentados da Assufsm, e a participação do CLG em manifestações e debates -, destaque para a aprovação de nota da ocupação (leia a nota na íntegra aqui) relatando o processo desde seu início na manhã desta quarta até a decisão de manter a ocupação tomada na manhã de quinta.

Destaque também para o relato do Diretório Central dos Estudantes sobre uma reunião com a administração da Universidade na tarde de ontem, em que a gestão atual da UFSM teria solicitado à entidade estudantil que “repensasse” a presença de estudantes na ocupação, pois, segundo a administração, mesmo licitações da Casa do Estudante poderiam ser prejudicadas em caso de continuidade do movimento. Na avaliação do DCE, que rejeitou o aconselhamento da administração, o objetivo seria enfraquecer a unidade entre TAEs e estudantes. A posição da ocupação sobre o assunto foi resumida na nota divulgada nesta tarde: “foi informado ainda na manhã da quarta-feira que em função do bloqueio do prédio da Reitoria haveria dificuldades operacionais para realizar o repasse de R$ 7 milhões para fornecedores (notícia disponível aqui).

No entanto, o Comando Local de Greve informa que foi autorizado o acesso de servidores para buscar documentos e materiais necessários para efetivar os pagamentos (entre eles, de bolsistas, luz e serviços terceirizados). Ressalta-se ainda que o sistema de trabalho administrativo pode ser acessado nos computadores de outros prédios da instituição e não apenas na Administração Central”. A nota ainda complementa, afirmando que foi garantido o acesso à Reitoria para resolução de questões emergenciais e retirada de pertences pessoais, assim como para o acesso de funcionários de empresas terceirizadas…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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