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Transição. Militantes fazem reuniões paralelas. Objetivo: influenciar no futuro secretariado

Enquanto Cezar Schirmer (foto), o prefeito eleito, estava em Brasília, na semana passada, um sem número de encontros acontecia por aqui. Autorizados por ele, se houve algum, ninguém soube do resultado. A quase totalidade, porém, aconteceu à margem do processo e do ritmo impostos pelo prefeito eleito.

 

É do jogo político, porém, a tentativa de fazer chegar ao futuro Chefe do Executivo as pretensões de cada grupo que, de alguma maneira, o ajudou a vencer no pleito dominical de 5 de outubro passado. É assim, também, que se faz política. Afinal, afora o PMDB (que também tem realizado suas reuniões, oficiais e/ou oficiosas), PP, DEM e PPS mantêm lá suas legítimas pretensões. E inclua-se na lista (palavra perigooosa) igualmente os dissidentes do PDT e do PTB. Embora esses tenham sido acessórios na campanha, algumas de suas lideranças foram para a rua e cultivam legítimas pretensões agora, com a vitória.

 

Só este (nem sempre) humilde repórter já recebeu pelo menos três listas (palavra perigoooosa) de possíveis integrantes do secretariado a assumir com Schirmer (e José Farret) em 1º de janeiro. Há desde as notórias e óbvias “plantações”, com nomes que mesmo as pedras sabem não serão incluídos no primeiro escalão, até relações de figuras importantes e com ampla credibilidade. Porém, em todos os casos, em quantidade superior ao número atual de secretarias – e bastaaante superior ao numero (ainda indefinido) de pastas que o prefeito eleito pretende implantar.

 

Mas os encontros permanecem. Não obstante o recado que já foi passado, a uns e outros, que isso não influenciará na decisão soberana de Cezar Schirmer. Ele é quem dará a última palavra. E, ainda que se possa dizer o contrário, já está fazendo contatos objetivos para montar o seu corpo principal de assessores. De certo, porém, apenas o que o ainda deputado federal já afirmou publicamente: o secretário de Saúde será José Farret. Ou quem ele indicar. Problema, portanto, do vice.

 

O resto? Bem, é o resto. E estamos conversados.

 

PS. Nota-se crescimento sensível da irritação de uns e outros com as tentativas de “atropelar” o processo, que deverá mesmo ser desencadeado no início de novembro. Até lá, o que sobra é ansiedade. Depois? Muitos festejos. E igual número de frustrações a serem administradas. É assim a política. Desde sempre.

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