Claudemir PereiraInternet

DO FEICEBUQUI. A mídia e os “idiotas”, críticas que tornam o ENEM ótimo. E a Zelotes na primeira página

selo feicebuquiO editor tem publicado observações curtas (ou nem tanto) no seu perfil do Feicebuqui que, nem sempre, são objeto de notas aqui no sítio. Então, eventualmente as reproduzirá também para o público daqui. Como são os casos desses textos, que foram postados na rede social nas últimas horas. Confira:

SOBRE A IDIOTIA

Faço minhas as palavras do jornalista Paulo Moreira Leite, ex-editor chefe da revista Época, com passagem por outros veículos da mídia tradicional e hoje diretor do “Diário do Centro do Mundo”:

“O brasileiro não é idiota, mas é tratado como tal por jornais e revistas.”

SÃO TANTAS…

…as críticas (sobretudo dos conservadores) às provas do Enem, mas taaantas, que cheguei a uma conclusão:

As provas do Enem devem ter sido mesmo muito ótimas. Ponto!

VAMOS COMBINAR:

Do jeito que o maniqueísmo domina as opiniões no País, não é muito difícil , no caso da OPERAÇÃO ZELOTES, haver sucesso na tentativa de desviar o assunto, puxando para políticos (do governo) as responsabilidades.

Mas isso não vale – e nem funcionará – para o Rio Grande do Sul.

Quando um desses aí tiver que ser noticiado, aí a gente vai perceber a “imparcialidade” da mídia
Quando um desses aí tiver que ser noticiado, aí a gente vai perceber a “imparcialidade” da mídia

Afinal, podem tentar desviar do assunto tanto quanto quiserem, que aqui tentar enfiar goela abaixo que a investigação não passa por GRAÚDOS GAÚCHOS não funcionará.

Sempre haverá a internet para lembrar.

ENTÃO, É ISSO!

Finalmente, a operação aquela foi para a primeira página do mais influente veículo da mídia tradicional gaúcha. Claro que sem ousar dizer o nome, mas foi destacado.

ENTÃO, SERÁ ASSIM!

Calma, gente: sem festas. Logo, logo a Operação Zel… ops, “do Carf”, voltará às notas de rodapé das páginas internas. Foi só um suspiro, para poder dizer que vê o fato “por todos os lados”. Em seguidinha, volta ao normal. Basta que um ou outro seja chamado para depor, coercitivamente ou não. Caaalma!!!!

QUANDO A…

…apresentadora de um dos principais programas da mais influente emissora gaúcha pronuncia “trixês” em vez de “triquês”, o nome de um ex-governador (Euclides Triches), é de se pensar se não foi o boi com a corda, na formação dos jornalistas gaúchos.

Bem, talvez eu esteja sendo pessimista demais. Talvez.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. "ENEM foi criado por Paulo Renato Souza no governo EFEAGÁ como avaliação e tentativa de influir nos conteúdos do segundo grau."
    Para as Viuvas de F.H.C recomendamos as seguintes leituras:
    A Privataria Tucana(Amauri Ribeiro Junior) e O Quarto Poder(Paulo Henrique Amorim), para começar.

  2. ENEM foi criado por Paulo Renato Souza no governo EFEAGÁ como avaliação e tentativa de influir nos conteúdos do segundo grau. Haddad, ministro de Lula, transformou em forma de ingresso tentando unificar os vestibulares das federais. Vazou a prova, remarcaram, o festival de incompetência usual.
    De qualquer maneira, ENEM não é problema meu, como diria o conselheiro Acácio, o diacho das conseqüências sempre vem depois. Portanto, é só esperar.
    Jornalismo? Os melhores jornalistas de antanho, na sua grande maioria, não cursaram faculdade de jornalismo. O resto é preconceito linguístico.

  3. Paulo Moreira Leite, ex-muita coisa, também escreve no Brasil 247 que é patrocinado (entre outros) pela Brasil Foods (acionistas principais Previ com 11%, Petros com 13%). Também apresenta o programa Espaço Público na TV Brasil, canal "público". Este com certeza não é idiota.
    Brasileiros, na acepção atual, não são idiotas na sua grande maioria. Acreditar que um sujeito sem qualificação nenhuma pode ficar rico de repente e o fato de ser parente de político não ter nada a ver com o assunto é para gente muito ingênua ou muito domesticada. Achar a polícia bater na porta desta gente uma ameaça à democracia é dose para elefante (que é um bicho inteligente e de boa memória).
    Onde reside a idiotia tupiniquim? Na antiga Atenas, idiota era o cidadão que não participava da vida pública. Atualmente lembra outra palavra: "imbecil". Do latim "in" (sem) + "baculum" (bengala), resultando em "imbecillus". Daí resultou na "mente fraca", o "sujeito que dá opinião e emite pareceres sem base nenhuma". O que tem a ver com bengala? Referência aos velhos que, mesmo precisando de apoio, saíam a caminhar sem o apetrecho e levavam inúmeros tombos pelo caminho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo