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É ESPORTE. Quase deu, Corinthians! Ah, o piloto desleal e os milionários do futebol do Rio Grande

Por GUILHERME KALSING

Para quem acredita que apenas os esportes coletivos geram reclamações fervorosas terá que repensar suas ideias. No domingo, na Malásia, ocorreu mais uma etapa do Mundial de Motovelocidade, “The Doctor” italiano Valentino Rossi brigava pela terceira colocação com o espanhol Marc Márquez.  Por cerca de duas voltas, a disputa foi intensa, com várias ultrapassagens até que o italiano, sempre ousado, fechou o concorrente e, com um chute, derrubou o espanhol, que teve que abandonar a prova.

O ato gerou revolta do espanhol que protestou para a comissão de prova e nas redes sociais. Agora imaginem se uma ação deliberada dessas ocorre no futebol.  Por quantos dias, semanas seria debatido, reclamado por parte dos torcedores?

O certo é que Rossi fez um ato ilícito dentro do âmbito esportivo. Espera-se uma punição, mas há quem diga que o italiano é protegido. Aguardemos.

esporte basquete

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QUASE DEU

Após 15 anos, o basquete do Corinthians santa-mariense (foto acima/Gabriel Haesbaert/A Razão) voltou a entrar em quadra no Estadual Adulto masculino, pena que a estreia não teve o fim desejado, já que o time foi derrotado em casa para o Luba, de Uruguaiana por 67 a 63.

É necessário tirar algo de positivo. Por exemplo, cerca de 200 pessoas estiveram para assistir a partida. Certamente, nos próximos jogos, haverá mais público.  Outra coisa está nos comandados do técnico Catila, que fizeram um jogo igual contra um adversário já acostumado a participar dessa competição. Fato é que o Corintians irá crescer muito ainda. Tudo dentro do seu tempo, com um projeto passo a passo, sem nada de atropelos.

RECLAMAÇÃO FORTE

Se tem uma modalidade que os atletas não deixam de se manifestar, este é o vôlei. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) é o alvo predileto dos atletas. As mais recentes ocorrem a partir do final de semana, iniciadas pela oposta Sheilla, bicampeã olímpica, que criticou o sistema de ranking (uma pontuação que alguns atletas levam e que os clubes precisam se adequar para a montagem do elenco) que deixou de fora a ponteira Elisangela, de passagem vitoriosa pela Seleção.

A pontuação que Elisangela possui impossibilita que seja contratada para jogar na próxima Superliga. Com isso, a atleta terá que se aposentar. A comunidade do vôlei luta fortemente para que essa mudança aconteça e logo. É um ótimo exemplo para as outras modalidades: atletas unidos para um causa coletiva.

PAROU NO LANTERNA

Foi uma atuação beirando o medíocre e diria a pior da era Roger. O Grêmio conseguiu equivaler-se de forma negativa ao time do Vasco, lanterna do brasileirão e ficou no 0x0. Na parte tática, que é a questão que perco ou ganho mais tempo buscando analisar, o tricolor se manteve dentro do padrão. O problema passa a ser os jogadores, todos muito abaixo do normal. As exceções foram o regular Giuliano e o goleiro Marcelo Grohe.

Mais uma vez se perdeu pontos para equipes na zona de rebaixamento. Por enquanto, o Grêmio tem uma gordura, seis pontos para o quarto colocado. Porém, não custa lembrar que a sequência tem Flamengo, Sport, Internacional e Atlético/MG.

Os matemáticos dão 91% de Libertadores. O fato é que a calculadora tem que ser jogada fora e o foco deve estar no rendimento individual dos jogadores.

DO JEITO ARGEL

Sou um verdadeiro crítico do sistema implementado pelo Argel, quem leu a primeira coluna aqui já notou isso. Mas é inegável que os resultados estão aparecendo e colocando o Internacional próximo da Libertadores. No sábado, o time não fez de novo uma grande exibição contra o Joinville, mas o suficiente para vencer. D’Alessandro voltou e em 45 minutos mostrou o porque é “o cara” do Colorado. Isso é um grande alento.

Também cabe aqui ressaltar algo que poucos querem lembrar: o adversário. O Joinville, mesmo estando entre os rebaixados, tirou pontos importantes de times do alto, caso do Atlético/MG, e dificultou ao Grêmio. Então, desta vez, colorados, o resultado supera o rendimento.

Mas não se acostumem com isso para sempre. Aliás, não devem. O Inter tem que ser maior do que vem mostrando.

esporte juliano

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NÚMEROS ALARMANTES

O programa “Na Marca do Pênalti”, da Rádio Guaíba, todos os sábados, às 14h, com o comentarista Vinicius Sinot, recebeu na última edição, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Noveletto Neto, que trouxe a seguinte informação: desde janeiro deste ano, a FGF, registrou 15 contratos de jogadores profissionais que recebem mais de R$ 500 mil ao mês.  Ao que se sabe, pelo menos no meio jornalístico e que os torcedores não têm dimensão, é que de 12 desses contratos são do Internacional e os outros três do Grêmio.

São números alarmantes de falta de gestão e controle de gastos. O Internacional está sim endividado, tanto que conseguiu a duras custas um empréstimo milionário para colocar algumas dessas dívidas em dia. No Grêmio seriam Maicon, Giuliano (foto acima/Reprodução) e Fernandinho.

Agora eu questiono: imaginem com os dois clubes indo para a Libertadores o que não será gasto? Até porque, Grêmio e Internacional na visão dos  “maiores do universo futebolístico” não entrariam apenas para participar e, sim, com exigência de título. A bolha segue aumentando e para bem pior.

 

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