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Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta sexta, o Orçamento e a distribuição não exatamente democrática da desgraça

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 30 de outubro, no jornal A Razão:

Decisão será do plenário. Mas ninguém duvida da aprovação (foto Deivid Dutra/A Razão)
Decisão será do plenário. Mas ninguém duvida da aprovação (foto Deivid Dutra/A Razão)

A desgraça não é igual para todos

Como A Razão antecipou anteontem, a proposta da Prefeitura para o Orçamento do município em 2016 é de R$ 648,2 milhões. Muito menor que outras cidades importantes do Rio Grande do Sul, mas isso não é novidade. Tem sido assim, ao longo da história recente ou remota.

De diferente, agora, e isso vale para todos, é uma redução da receita que vêm do Estado e da União. As chamadas transferências, que sofrem com o desarranjo das finanças públicas das outras instâncias da Federação.

O que chama a atenção, porém, é que a Prefeitura resolveu não democratizar a pobreza. Tanto que, para um orçamento com reajuste de apenas a metade da inflação (4,5% é o reajuste nominal), concede à Câmara o percentual constitucional máximo (3% do total) – o que significou um aumento, para o Legislativo, de 13% ( R$ 20,720 milhões, contra R$ 18,280 milhões em 2015).

Não seria, pergunta humildemente o escriba, de distribuir equitativamente a “desgraça”?

PODE ESQUECER

Não há a menor chance de prosperar a ideia, formalizada por Tiago Aires, através de um “projeto sugestão”, de uma redução no salário dos parlamentares. Como não se vê como os edis possam reduzir o “auxílio gasolina” (igualmente proposto), que significará muito mais mobilidade justamente num ano eleitoral.

TALVEZ SEJA O CASO…

O fato de ignorar não significa que a proposta de Tiago Aires seja ruim. Menos na questão salarial, e muito mais nos penduricalhos que ornam o holerite dos edis. É um festival de vales, que inclui telefone e até selo, num tempo em que pouca gente manda carta. E olha que nem se falou dos CCs. Em alguma hora, a Câmara terá que tratar disso.

LENGA-LENGA COM…

Se há certeza, quanto à gestão do Hospital Regional, é o desejo do Palácio Piratini, influenciado por alguns prefeitos, de defenestrar a Ebserh, previamente acordada com o Governo do Estado, no final do mandato de Tarso Genro. Isso, apesar da opinião dos gestores da saúde, que vêem na empresa pública federal a melhor opção disponível.

…DATA PARA ACABAR

Porém, o desfecho dessa briga tem data marcada. Afinal, o Hospital fica pronto em poucos dias. E a população, que não está nem aí para o trololó político, quer é que as portas se abram para quem mais precisa, os pacientes. Então, seja qual for a decisão, que ela garanta a abertura mais rápida e segura. Ponto.

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3 Comentários

  1. Sim, todos os que estão empilhados em corredores de hospitais e todos que estão esperando meses para fazer um exame devem se conformar: pelo menos Santa Maria terá sua travessia urbana.

  2. "Feliz enquanto isto, Brasil acerta adesão ao Banco de Desenvolvimento do Caribe e manda 130 milhões de reais para não sei onde. Vida de gado, povo feliz………
    Os valores das Execuções dos serviços…devem ser comparados…

    https://youtu.be/R4dSUo7CNPM

  3. Orçamento é uma peça fantasiosa. CV tinha costume de devolver parte dos recursos, não sei como está este ano.
    Projeto de redução não vai passar óbvio, vida de gado, povo marcado, povo feliz. Vereadores aumentaram de número, legalmente diga-se de passagem, mas de forma altamente discutível, sem consultar a população/povo feliz. Deixe estar, ano que vem tem eleição e irão eleger os mesmos de sempre. RsRsRs
    Questão do hospital é quem tem grana para "mobiliar" e fazer funcionar. Ministro da saúde faz terrorismo para tentar aprovar a nova CPMF, enquanto isto grande parte dos recursos do Mais Médicos vai para Cuba. Enquanto isto, Brasil acerta adesão ao Banco de Desenvolvimento do Caribe e manda 130 milhões de reais para não sei onde. Vida de gado, povo feliz.

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