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TRABALHO. De repente, banqueiros resolvem agilizar negociação. Mas propostas só desagradam bancários

Em Santa Maria, mais até que em outros anos, houve adesão de instituições privadas
Em Santa Maria, mais até que em outros anos, houve adesão de instituições privadas

Durante duas semanas, os banqueiros fizeram ouvidos de mercador. Como se a greve dos seus funcionários não existisse. E olha que, no caso de Santa Maria e Região ao menos, são cerca de 40 agências paralisadas, inclusive, o que só aconteceu mais adiante em movimentos paredistas anteriores, as instituições privadas.

Pois bem, aí, em pouco mais de 24 horas, representantes dos banqueiros e dos bancários se reuniram duas vezes, sempre com uma proposta diferente e maior. Dos 5,5% iniciais, mais abono de R$ 2,5 mil (afora outras cláusulas), passaram primeiro para 7,5% sem abono e depois, já nesta quarta-feira, 8,75%, também sem o abono.

As duas propostas foram sumariamente rejeitadas pelos bancários, inclusive porque, noves fora o abono, sequer contemplam a inflação do período, calculada em 9,88%. E daí? Bem, confira o texto disponível no Feicebuqui do Sindicato dos Bancários, com informações da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), liderança bancária na negociação que transcorre em São Paulo, acerca dos últimos atos havidos:

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste de 8,75% na negociação realizada nesta quarta-feira (21), em São Paulo. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na mesa e voltou a reafirmar que espera negociar aumento real.

A negociação continua na quinta-feira (22), às 14h, em São Paulo.

Na terça-feira, a Fenaban havia oferecido 7,5%, proposta também rejeitada no local de negociação pelo Comando Nacional. A orientação para a categoria é que a greve, que no seu 16º dia teve 12.603 agências e 35 centros administrativos com as atividades paralisadas, continua em todo o Brasil.”

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