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TRABALHO. Docente federal rejeita o que o governo propôs, mas termina greve – que não houve na UFSM

Manifestação de docentes em Brasília. Após quatro meses, a greve nacional terminou
Manifestação de docentes em Brasília. Após quatro meses, a greve nacional terminou

Entre terça e sexta-feira da próxima semana, conforme o calendário de cada universidade, voltam ao batente os professores federais em greve desde 28 de maio. É a mais longa paralisação da história da categoria, mas encerra sem qualquer ganho econômico – inclusive a última proposta do governo foi rejeitada. Sindicalistas dizem que não vão desistir da luta e “manterão a mobilização”. Que, por sinal, não houve em Santa Maria onde, por maioria, os docentes recusaram a greve.

Sobre o fim do movimento, e a posição dos representantes dos professores, vale conferir o material publicado originalmente na página da Seção Sindical dos Docentes na internet, com informações do Andes, o sindicato nacional da categoria. A foto é de Divulgação. Acompanhe:

CNG do ANDES-SN aprova saída unificada da greve

Os docentes federais em greve das Instituições Federais de Ensino (IFE) aprovaram pela saída unificada da greve nacional entre 13 e 16 de outubro, segundo comunicado (n° 45) divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN. A greve, que já ultrapassou 130 dias, é a mais longa da história das instituições. (veja aqui)

Segundo o presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, os docentes construíram uma greve forte ao longo desse período, mesmo com as dificuldades da atual conjuntura, com o governo federal adotando medidas de ajuste fiscal, retirando direitos dos trabalhadores e apresentando propostas antagônicas ao projeto de educação pública defendido pelo Sindicato Nacional. “Está em curso um processo de medidas de austeridade que afetam a Educação e, no caso, as universidades. A greve – que teve inicio no dia 28 de maio, se impôs como uma necessidade para combater as políticas de cortes no Orçamento e o desmonte das IFE, orquestrado pelo governo federal”, conta.

Além da aprovação da saída unificada da greve, por ampla maioria, as assembleias realizadas nas bases entre 6 a 8 de outubro – respondendo ao Comunicado n° 44 (veja aqui) – rejeitaram a proposta da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SRT/Mpog) de restruturação das tabelas salariais com o índice de reajuste de 10,8%, parcelado em dois anos (5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017).

De acordo com Rizzo, o entendimento das assembleias é de que a proposta não recompõe as perdas inflacionárias do período, não considera as perdas salariais passadas, caracteriza-se como uma política de confisco salarial e não responde à pauta específica da greve dos docentes federais. Ele destacou o papel fundamental da unidade entre os servidores públicos federais, construída no Fórum dos SPF, que fez com que o governo recuasse da sua posição inicial de reajuste zero e ainda do reajuste parcelado em quatro anos…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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