É de supor que o governador do Estado, José Ivo Sartori, não chamaria os sindicatos dos servidores públicos ao Palácio Piratini, se nada tivesse a dizer sobre salários. Dito isto, o quê? Vai comunicar o parcelamento, outra vez (como ocorreu em julho e agosto)? Ou…
Bem, ninguém sabe, na verdade, como se pode deduzir, inclusive, do material publicado na edição desta quinta-feira, do jornal A Razão. Vale conferir a reportagem de Joyce Noronha, com foto (de arquivo) de Gabriel Haesbaert. A seguir:
“Estado chama reunião com sindicatos para falar de salários…
… Depois de adiar pela segunda vez o anúncio sobre a forma que os salários do funcionalismo público referente a outubro serão pagos, o governo do Estado convocou uma reunião para hoje, às 10h, com lideranças sindicais. O encontro ocorre no galpão crioulo do Palácio Piratini. O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, e o chefe da Casa Civil, Mario Biolchi, devem apresentar informações sobre as finanças do Estado. Também devem anunciar se a folha de pagamento será parcelada ou paga na totalidade. Representantes de todas as categorias de servidores estaduais foram convidados para a reunião.
O Piratini deveria ter informado a situação dos salários na terça-feira, mas adiou o pronunciamento para quarta-feira. Na tarde de ontem, este comunicado sobre o pedido de reunião com os sindicatos foi lançado e nada foi mencionado sobre a definição do pagamento dos salários.
O Executivo monitorou a entrada em caixa de diversas fontes de recursos, como o retorno do ICMS de combustíveis, energia e telecomunicações, além Fundo de Participação do Estado. No entanto, essas receitas não serão suficientes para rodar a folha do funcionalismo. O Estado terá que recorrer a saques de depósitos judiciais. Entretanto, fontes da área econômica no Piratini assinalam que o governo deverá retomar a rotina de pagamentos parcelado do salário, pois as contas não fecham.
INDECISÃO
Representantes sindicais não ficaram felizes, nem otimistas com o convite do Estado. A vice-presidente do Cpers/Sindicato, Solange Tavares, comentou que a entidade vai fazer uma reunião, a partir das 8h de hoje, com os 15 diretores para decidir se participarão do encontro do governo estadual.
A categoria fez paralisação depois que o Executivo parcelou os salários de julho e agosto.”
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