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EDUCAÇÃO. Assembleia da Seção Sindical da UFSM aprova indicativo para a greve. Mas sem data definida

Decisão da assembleia realizada na tarde desta quinta, em Camobi, foi tomada por...
Decisão da assembleia realizada na tarde desta quinta, em Camobi, foi tomada por…

Se depender dos participantes da assembleia da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, realizada na tarde passada no campus de Camobi, a possibilidade de a categoria entrar em greve é real. O indicativo foi aprovado por aclamação, pelos presentes. Que trataram, também, de uma preocupação especial, a possibilidade de terceirização, entre outros temas.

Para saber mais do que aconteceu e foi aprovado, além das discussões travadas, confira o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. A seguir:

...aclamação dos presentes. Haverá, também, reuniões para definir a mobilização
…aclamação dos presentes. Haverá, também, reuniões para definir a mobilização

Docentes aprovam indicativo de greve sem data

…Os professores da UFSM aprovaram na tarde desta quinta, 23, no Auditório Sérgio Pires, em Santa Maria, o indicativo de greve, mas sem uma data para deflagração do movimento. A deliberação será levada pelo presidente da Sedufsm, professor Adriano Figueiró, no final de semana, para Brasília. Na capital federal, representantes de seções sindicais de todo o país participam no sábado e domingo, 25 e 26 de abril, da reunião do setor das federais do ANDES-SN para avaliar as decisões tomadas por docentes de universidades federais de todo o país. Na terça, 22, em assembleias ocorridas no UFSM/Cesnors (campus de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões), o indicativo de greve sem data também havia sido apontado.

Além do indicativo de greve, a assembleia também definiu pela organização de uma agenda de mobilização, que inclui a elaboração de uma pauta de reivindicações específica da UFSM. Uma reunião para tirar essa agenda e discutir a pauta ficou marcada para a próxima segunda, 27 de abril, a partir das 15h30, no Auditório Sérgio Pires. Dessa reunião participam diretores do sindicato, integrantes do Conselho de Representantes, sendo aberta a demais professores interessados, e que queiram colaborar no processo de diálogo com a categoria.

Ao fazer a defesa da necessidade de se apontar para um movimento grevista, pressionando o governo a negociar, Adriano Figueiró destacou que além da questão salarial, da defesa de uma carreira com qualidade, é importante a categoria estar atenta à ameaça que paira sobre as universidades federais. Segundo ele, a terceirização não é um discurso distante, mas algo concreto. Além da decisão tomada pela Câmara dos Deputados, de aprovar a terceirização para a atividade-fim em todos os setores da iniciativa privada, Figueiró vê com preocupação o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter deliberado a favor da possibilidade de contratação de docentes nas universidades através de Organizações Sociais (OS).

Quebra de paradigma

Na avaliação do presidente da Sedufsm, se em algum momento for entendido que a atividade-fim da universidade é apenas o ensino, isso significará que a pesquisa e a extensão poderão ser efetuadas via contratados através das Organizações Sociais, quebrando o paradigma defendido ao longo de décadas até os dias atuais, que é a indissociabilidadade entre ensino, pesquisa e extensão…”

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