Não custa lembrar. O prognóstico de um ano atrás. E a repercussão inevitável para 2010
Olha só a nota que publiquei no início da madrugada de 23 de abril de 2007, uma segunda-feira:
Prévia. Eleição municipal de 2.008 encaminha 2.010. E isso vale para todos os níveis
Há uma grande dúvida em relação ao pleito de 2008. E pelo menos uma certeza. A dúvida: até que ponto a coalizão governista federal terá peso nas alianças locais. A certeza: é que não há certeza alguma. Ou, por outra, em algumas localidades, ou em boa parte delas, a influência será nula. O raciocínio vale, especialmente, para o Rio Grande do Sul – onde milita o menos governista dos PMDBs. E, especificamente em Santa Maria, peemedebismo e petismo são simplesmente adversários. Ponto.
Em todo caso, em nível nacional, partidos se movimentam muito em torno das eleições de 2008. Notadamente nas capitais, que recebem mais espaço na opinião publicada, a briga é uma verdadeira prévia do pleito de 2010, para os governos estaduais.
Tomemos o Rio Grande do Sul como exemplo. Há quem diga, e a pesquisa dada a conhecer há uma semana pelo Methodus (instituto que realizou levantamento para a revista Voto) confirma, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, do PPS, é desconhecido por 30% dos moradores da capital que ele governa. Convenhamos, eis aí um caso único de falta de comunicação. Não, não é comunicação ineficiente, mas inexistente…
Para conferir a íntegra da nota, acesse aqui.
PASSADO EXATAMENTE UM ANO, nada está a indicar que houve mudança no prognóstico feito então. Isso vale para Porto Alegre e também, creia, para Santa Maria. Independente do resultado do pleito majoritário – seja o vencedor Cezar Schirmer, Paulo Pimenta ou Jorge Pozzobom – haverá repercussão em 2010. Mais exatamente nas candidaturas a deputado dos três. Ou dos dois, na verdade, pois o vencedor do pleito deste ano estará fora do próximo, dentro de dois anos. E aí, bem, também em política, espaço aberto é para ser ocupado.
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