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“SETE”. Solução para o enrosco pode vir a partir da união de Schirmer com Valdeci e Pimenta, em Brasília

Fechamento da Rua Sete de Setembro: solução que o evite pode vir de Brasília e da ação conjunta des três políticos de partidos diferentes - mas todos a favor de Santa Maria, obviamente
Fechamento da Rua Sete de Setembro: solução que o evite pode vir de Brasília e da ação conjunta dos três políticos de partidos diferentes – mas todos a favor de SM, obviamente

Há três fatos óbvios, e ilações nem tanto, que se podem depreender da notícia que impactou a comuna, desde o início da semana. A determinação judicial que obriga a Prefeitura a “trancar” a passagem de nível na rua Sete de Setembro, impedindo o ir e vir de veículos e pedestres da Zona Norte para o Centro e vice-versa, é um deles.

Outro é a origem do fato: convênio assinado pelo município, há 11 anos, pelo então prefeito Valdeci Oliveira, e do qual resultou o Viaduto da Gare, com recursos exclusivos da União, de mais de R$ 3,5 milhões. E que, diga-se, obra aplaudida à época e também na inauguração, já no governo do atual prefeito, Cezar Schirmer.

E o terceiro fato é a recusa da comunidade da zona norte, aí incluídos empreendedores dos bairros locais e também das empresas de ônibus (quase 500 linhas terão de mudar de itinerário, com consequências, inclusive financeiras, imprevisíveis), além de toda a população, estimada em 80 mil pessoas.

As ilações nem tão óbvias deixemos, por enquanto, de lado. E vamos ao que interessa: como solucionar a questão? Aí, bem, aí temos um movimento quem sabe inusitado politicamente, mas que faz todo o sentido. No caso, a união do atual e do ex-prefeito, com o deputado federal Paulo Pimenta (que descobriu o troco “escondido” no orçamento e foi festejado por garanti-lo para a cidade – não é demais lembrar). Eles é que tratam do movimento, quem sabe, resolutivo para a situação, como você pode conferir no material originalmente publicado na versão online do jornal A Razão. A reportagem é de Fabricio Minussi, com foto de Deivid Dutra. Acompanhe:

Schirmer, Valdeci e Pimenta irão à ANTT para impedir bloqueio

O prefeito Cezar Schirmer (PMDB), o deputado estadual Valdeci Oliveira (PT), e o deputado federal Paulo Pimenta (PT), irão à Brasília dia 17 de novembro, quando serão recebidos pela direção da Associação Nacional dos Transportadores Terrestres (ANTT). A agenda é uma tentativa de reverter a ordem judicial que manda fechar a Rua Sete de Setembro, na Passagem de Nível (PN) da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), que fica numa das principais entradas da região Norte da cidade.

A agenda foi confirmada na tarde desta quinta-feira, pela assessoria do deputado Valdeci, que comunicou o Schirmer e Pimenta sobre a articulação em Brasília. Embora ninguém arrisque afirmar há uma expectativa de que a ordem de fechar a passagem de nível possa ser revertida. A referência é a cidade mineira de Vespasiano, que viveu situação parecida com a de Santa Maria, mas que conseguiu evitar o bloqueio de uma PN, após apresentar e ter aprovado junto à ANTT projeto de instalação de uma cancela.

A Prefeitura de Santa Maria tem até o próximo dia 10 de novembro para bloquear o acesso, visto que o não cumprimento da determinação colocou o município no cadastro de inadimplentes no Governo Federal. A Prefeitura está impedida de receber recursos de contratos de obras e emendas parlamentares. O fechamento da Rua Sete de Setembro foi acordado em convênio firmado em 2004, pelo então prefeito Valdeci Oliveira com o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit).

Pelo referido convênio o órgão federal condicionou o investimento de mais de R$ 4 milhões na obra do Viaduto da Gare, no prolongamento da Avenida Rio Branco, inaugurada em 2010, na primeira gestão de Schirmer, ao fechamento da PN. Mesmo com a audiência marcada com a ANTT, Schirmer determinou a colocação de blocos de concreto no local, tão logo a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) de Santa Maria seja notificada e as 18 linhas de ônibus que circulam pelo local sejam reorganizadas.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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11 Comentários

  1. Sugiro a leitura do Plano de MOBILIDADE URBANA.
    Vereadores aprovaram e ali DEVE estar a solução deste problema…Ou será que esqueceram desta promessa…IPLAN?

  2. "golpe militar";…sim; qualquer coisa é considerada "golpe" quando vai contra os interesses da organização criminosa que promoveu a maior roubalheira da história deste pais; e nos faz sentirmos vergonha e desgosto no Exterior!

  3. Ao tal oaranhanegra: bhá; mas tu é tão "valente" que precisa se esconder atrás de um apelido, hehehe? Graças a Deus não tenho "rabo preso", não preciso me esconder atrás de um apelido para expor meus pensamentos; ao contrário de alguns internautas aqui deste site que se borram de medo de revelar sua identidade, kkkkkkkkkkkkkk

  4. @ ricardo
    "Democracia nós vivemos a partir da gloriosa *Revolução Democrática de 31 de Março de 1964*"
    Evocar o "Golpe Militar" para liberar a rua Sete'
    Olha à democracia na comuna, da cidade cultura???
    Novamente me caiu os butiás dos bolsos…

  5. Gracias Ricardo! Como tu bens sabe, a prática de rotular os outros é da cartilha do partidinho aquele. Chamam o sujeito de "reaça", "tucano", "coxinha". Aí o assunto muda, qualquer argumento usado para criticar não "vale" porque a fonte é "poluída". Também é uma armadilha porque o indivíduo começa a tentar rebater, explicar porque ele não é "reaça", "coxinha", etc.
    Agora, se chamares alguém do grupo que ajuda do lado de fora de "petista", a resposta padrão é "não sou filhado a nenhum partido". Como dizia o Brizola: "tem couro de jacaré, olho de jacaré, boca de jacaré, cola de jacaré, como é que não é jacaré?" Foro de São Paulo? Invencionices da Globo e da RBS. É só um encontro para os militantes conversar e tomar chimarrão.

  6. Que "democracia" é essa que vivemos hoje em nosso País? A verdadeira Democracia nós vivemos a partir da gloriosa *Revolução Democrática de 31 de Março de 1964*; Movimento inclusive que teu Jornal APOIOU plenamente; se tens dúvida consulte a Capa do jornal A RAZÃO de 17 de Abril de 1964 (se é que ainda não deletaram e destruiram dos arquivos da editora; hehehe).

  7. Meu comentário foi ofensivo? Pode me dizer aonde te ofendi? Já fui chamado aqui de "Extrema Direita", de "Apoiador da Ditadura Militar" e outros adjetivos menos dignificantes; e fiquei na minha; agora aguenta o tranco meu caro; hehehehehe

  8. Assim as coisas são feitas no Brasil de hoje; INFELIZMENTE! Mas não podemos comentar nada que vá contra o pensamento ideológico do ilustre colunista deste blog;…pois senão somos tachados de Reacionários, Facistas, Elitistas insensíveis, "coxinhas" e outros rótulos menos dignificantes. E depois ele vem dizer que não tem lado e que é um site bem "democrático", hahahahaha;…é democrático sim; desde que concordemos plenamente com seu pensamento; hehehe!

    NOTA DO EDITOR: "Democracia" pressupõe que todos possam se manifestar, mesmo contrariamente ao pensamento eventual do editor. E este sítio pratica tanto isso que o comentário do leitor, mesmo que provocativo e claramente ofensivo, está aí, publicado. Ponto.

  9. Mais uma vez tenho que te cumprimentar pelo ótimo comentário O Brando;…é evidente que a contrapartida não foi discutida com os maiores interessados (os moradores e comerciantes do entorno da ferrovia da Rua 7) na época só viam o lado eleitoral-eleitoreiro-politicalha;…agora sim vem o "custo da obra".

  10. Bem básico: viaduto dá votos, fechamento de rua tira votos. A obra foi aplaudida porque a mídia "dupla rio-nal rumo à Tóquio" só destaca o lado positivo.
    O erro orginal foi fazer a obra e NÃO NEGOCIAR A CONTRAPARTIDA. Uns agora dizem que a alternativa era não virem recursos, mas aí o interesse eleitoral é maior do que a análise de gestão.
    Outro aspecto é o debate com os afetados, a contrapartida foi discutida com eles na época?

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