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Soltem os foguetes: confirmado show dos Stones em Porto Alegre – por Márcio Grings

marcio

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Na última quinta-feira a novela teve fim. 2 de março de 2016, noite de ver os Rolling Stones em Porto Alegre. Uma das turnês mais ‘zicadas’, adiadas, embaçadas e aguardadas dos últimos tempos chega ao seu epílogo, com final feliz. As primeiras informações anunciam que os ingressos serão disponibilizados no site www.ticketsforfun.com.br com pré-venda anunciada para o próximo dia 16. Os valores ainda não foram anunciados.

Desde a primeira apresentação, em 12 de julho de 1962, no Marquee, em Londres, até hoje, os Stones colecionam álbuns de sucesso e disco de platina, polêmicas e escândalos, e acima de tudo – o grupo inglês possui uma cadeira cativa na inconsciente coletivo da cultura pop.

Se Mick Jagger ditou a moda e o inventou a androgenia no rock, Keith Richards incorporou a figura de bad boy e eterno fora-da-lei do gênero. Se Brian Jones anteviu o conceito da banda, foi engolido pelo próprio monstro que criou ao morrer afogado em sua piscina. Ao entrar nos Stones, Mick Taylor elevou o blues ao status de arte em discos e apresentações. Com um estilo inimitável, Charlie Watts formatou um novo modo de tocar seu instrumento. Cansados, primeiro Taylor, depois Bill Wyman, deixaram o grupo. Ronnie Wood, o último a ingressar nas fileiras, é uma espécie de irmão bastardo de Richards. Juntos, Mick, Keith, Ronnie e Charlie, os quatro remanescentes (e sobreviventes) carregam consigo o legado e o espírito turbulento do rock and roll.

53 anos na estrada. Em março do ano que vem, quando o grupo pisar no palco do estádio Beira-Rio, praticamente 54. Eu ouço Stones há 31. Lembro-me perfeitamente de um cassete Scotch transparente que gravei um especial da banda, isso no início de 1985. Era um programa da extinta Cultura FM, em Santa Maria. “The Singer Not The Song” foi a música que me fisgou na época. E aí foi.

Pra muitos, esse lance de estar num show, sentir o impacto de um som poderoso batendo no peito, todo o misanscene que envolve ir até um espetáculo desse porte, pode parecer perca de tempo e dinheiro. Eu sei, conheço muitos que não levantam a bunda do sofá, preferem assistir confortavelmente um DVD na sala de casa. Não sabem o que estão perdendo.

Vou citar Nietzsche pela enésima vez: “Sem a música, a vida seria um erro”. E completo: “Sem os Stones, o rock não seria o mesmo”. Nos vemos em Porto Alegre, no dia 2 de março. Mick, Keith, Ronnie e Charlie tocam também no dia 20/02 – Rio de Janeiro – Estádio do Maracanã; 24/02 – São Paulo – Morumbi; 27/02 – São Paulo – Morumbi. A “Olé Tour” ainda terá shows no Chile, Argentina, Uruguai, Peru, Colômbia e México.

 

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