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É ESPORTE. Uma comunidade unida em torno de seu time de futsal. E o trabalho do técnico Diogo Giacomini

Por GUILHERME KALSING

O pentacampeonato da ACBF fez reascender não apenas o time para o cenário nacional, já que o último título tinha sido levantado sete anos atrás, mas principalmente o amor pela comunidade de Carlos Barbosa pelo seu clube. Essa paixão descomunal em algumas situações, e que é conhecida por todo o mundo, andava triste pois se criou uma barreira entre jogadores e comunidade. Isso se refletiu dentro da quadra e mostrou para os dirigentes que era preciso volta às épocas antigas – justo o que aconteceu. A maior prova foi na festa da vitória, com as ruas tomadas e algo impensável: jogadores em pleno o centro andando no meio do povo, bebendo, dançando, tocando seu pagode, tirando fotos. Para muitos uma festa que não era vista desde o primeiro título gaúcho em 1996 ou nacional em 2001.

Além disso que foi tão belo, é preciso lembrar do bicicleta estupenda do pivô Pito. Um gol digno de um craque assinado no maior templo do futsal nacional e mundial. Choco, conhecido dos mais antigos, ficou com lágrimas nos olhos incrédulo com a cena. Foi apenas um estopim para o menino de Chapecó, que anda torto, parecendo sempre cansado, ignorado por alguns que não o levam para vestir a camisa amarela.

Enfim, senhores, um domingo espetacular na pacata Carlos Barbosa – A Terra Nacional do Futsal. Como me disse em entrevista após o jogo, o empresário Clóvis Tramontina: Todo mundo tenta, mas só a ACBF é penta. E tem novidade vindo por aí em termos mundiais. Quem sabe esse sítio não seja o primeiro a dar essa confirmação.

A pacata Carlos Barbosa e seu time de futsal, pentacampeão brasileiro, se confundem
A pacata Carlos Barbosa e seu time de futsal, pentacampeão brasileiro, se confundem

INCAPACIDADE QUE GERA RAIVA

Ser sanguíneo não é defeito, mas também não é uma das melhores virtudes, ainda mais para um técnico. Eu escrevi antes e pós gre-nal que o Inter de Argel teve sua marca dos tempos de jogador, se desdobrou, venceu o jogo, mas aquilo tinha validade e teve. Contra o Fluminense com 10 homens desde o primeiro tempo, o Colorado mostrou-se num marasmo irritante e sem capacidade para ampliar o marcador.

A pena de ter levado o gol de empate foi pouco. Não é possível um time grande como o Inter ter lampejos de Figueirense. A Libertadores ainda é um sonho possível, mas chego a pensar que para o bem colorado é melhor não jogar a competição em 2016.

GALO NÃO CANTOU NA ARENA

O santa-mariense Diogo Giacomini – interino do Atlético/MG – quase fez seu time cantar alto dentro na Arena.  Só não contava que a juventude de Everton e o talento que para alguns é lentidão  de Luan, resolve com um gol de falta. O Grêmio venceu por 2×1 e mereceu. Está perto do Galo, apenas um ponto, e entra na última rodada sonhando com o vice-campeonato. Sim é possível, mas pouco provável.

Giacomini teve um trabalho duro, invisível para muitos, que foi motivar um grupo que perdeu seu técnico poucos dias antes do jogo. O santa-mariense conseguiu isso e merece aplausos. Analisar parte tática, aí é um pouco de exagero.

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Um Comentário

  1. Guilherme: o futebol atrai milhares de adeptos no mundo inteiro por sua imponderabilidade e imprevisibilidade. Acredito que tivemos versões,bem diferentes em relação ao jogo Gremio x Atletico Mineiro. O Grêmio deu 2 chutes a gol e fez 2 gols,aproveitamento elogiável, mas foi só, enquanto que ,somente, no segundo tempo o galo fez 7 finalizações com defesas importantes do goleiro Bruno Grassi, portanto em minha opinião, sob o ponto de vista do mérito do jogo o resultado não foi justo, mas estas são as surpresas do futebol e nós devemos aceitá-las. Acompanhei o time do galo em Poa e percebi o quanto são atletas profissionais e comprometidos com o clube. absorvendo a saída do seu treinador sem deixar influenciar na sua condição anímica, pois estavam,plenamente, motivados para o jogo. abraço e parabéns pelo trabalho.

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