IMPRESSA. Na coluna desta quinta, apenas uma pra lá de improvável zebra modifica a eleição na Câmara

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 31 de dezembro, no jornal A Razão:

Zebra na Câmara? É pra lá de improvável

No instante em que você estiver lendo esta coluna, talvez a sessão da Câmara já tenha encerrado. Afinal, a pauta é única (a eleição da Mesa Diretora) e início está marcada para 8h.

Assim, correndo todos os riscos, o colunista ousa afirmar que, salvo pra lá de improvável zebra, o petista Luiz Carlos Fort será o presidente do parlamento no último ano da atual Legislatura. E, assim, encerra sua carreira (ao menos disputando eleição para vereador) no topo do Legislativo. Uma vitória e tanto, convenhamos.

Ah, para fechar a conta do pleito, é possível afirmar que o vice-presidente será o tucano João Chaves, o escolhido pelo PSDB para o segundo principal cargo da Câmara. Na verdade, segundo fontes do escriba, a única novidade deve ser nos CCs maiores da Câmara. Jorge Trindade abriu mão de indicar o secretário geral, que caberá ao PT nomear. E só.

A questão é: apesar de tudo isso, ainda houve (ou haverá) espaço para surpresa?

UMA ANDORINHA SÓ…

Diante do quadro apresentado no Legislativo, no que toca à (falta de) disputa para a Mesa, em determinado momento o grupo perdedor do ano passado se deu conta da impossibilidade real de quebrar a unidade que se apresentava entre os gestores deste ano. Quer dizer, nem todo mundo. João Kaus tentou, nos últimos dias, uma articulação.

…NÃO FAZ VERÃO

A situação foi posta de tal maneira, porém, que o peemedebista, exceto que um milagre de última hora ocorra, foi instado pelos fatos a perceber que os erros de condução política havidos em 2014 acabaram se tornando irremediáveis, passado um ano. E que, enfim, por méritos que tenha, uma andorinha só não faz verão.

A ARTICULAÇÃO DA…

Os indicativos são suficientes para apontar responsabilidades do Palacete da SUCV, ou de seus articuladores político-administrativos, no adiamento de votações importantes na Câmara – como são os casos específicos dos projetos de renúncia fiscal para a KMW e potenciais empreendedores no Polo Turístico da Vila Belga. Ambos ficarão para 2016.

…PREFEITURA, CADÊ?

Vamos combinar: não tem cabimento, mesmo os projetos (critica-se) chegando à Câmara na undécima hora, que tenha faltado documentação. Isso mesmo, documentação. Cadê a articulação política do governo, que não viu e providenciou o pedido pelas comissões encarregadas de analisar as propostas? Convenhamos…