IMPRESSA. Na coluna desta quinta, o (muito) que há para votar na Câmara. E perguntinha a pré-candidatos
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 10 de dezembro, no jornal A Razão:
Para zerar pauta, só com reuniões extras
Há questões encaminhadas. O Orçamento, inclusive com número menor de emendas que o imaginado (ao menos por este colunista), e o Plano de Saneamento Ambiental podem ser votados a qualquer momento. Talvez seja o que há de mais importante, ombreando com as propostas recentemente enviadas, de renúncia fiscal para a KMW e visando ao Pólo Turístico da Vila Belga.
Ainda assim, os vereadores terão que “correr” para cumprir a pauta e os seus ritos, e zerar 2015. Afinal, imaginando que o parlamento funcione no dia 24 (normalmente, é horário reduzido), são apenas seis sessões ordinárias disponíveis até o final do ano. Sempre lembrando que, regimentalmente, a última (sétima) reunião é unicamente para eleger a nova Mesa Diretora.
Resumo da ópera: para cumprir tudo o que há de projetos estocados, só fazendo sessões extraordinárias o Legislativo encerrará 2015 com as gavetas vazias. Ah, e esqueçam das CPIs – essas avançarão 2016 adentro.
ONTEM. E HOJE!
O militante do PMDB, Michael Di Giacomo, hoje atuando na Assembleia, publicou no Feicebuqui algo que ruborizou (ou não) alguns companheiros de partido. Disse ele que, “há menos de um ano éramos poucos, muito poucos, a defender Michel Temer, vice-presidente da República”. A maioria apostava em Marina Silva, Beto Albuquerque e o vice de Aécio (“nem lembro o nome”).
ONTEM. E HOJE (2)
Tirante os que sempre apoiaram Temer, e são poucos na cidade, chega a ser risível notar o contorcionismo (dos vertebrados, claro) para justificar súbita paixão pelo vice-presidente. E isso não foi Di Giacomo; é este colunista quem afirma. E olha que nem se está entrando no mérito.
E O “CASO MACIEL”
Além dos projetos, há ao menos uma decisão importante à espera dos vereadores em 2015: o parecer (ainda não produzido) da comissão que apura a conduta ética de João Carlos Maciel. Que, imagina-se, deva penalizar o edil. Palpite: suspensão. Ou absolvição.
É SÓ UMA PERGUNTA
Seria interessante conhecer a posição dos pré-candidatos a prefeito, sobre o impeachment. Só não vale ficar no muro, como o governador José Ivo Sartori. O eleitor de Santa Maria precisa saber em quem vai votar, afinal. Com a palavra, em ordem alfabética, Fabiano Pereira, Jorge Pozzobom, José Farret, Marcelo Bisogno, Moacir Alves, Paulo Ceccim, Tiago Aires, Valdeci Oliveira e Werner Rempel.
Olá, boa tarde, está nas mãos da mais alta corte do País a decisão do regramento ou do rito a ser seguido na condução deste processo. Ora, se a justiça entender que deve acontecer, penso que todos aqueles que defendem as leis e a Constituição Federal deverão acatar tal processo que evidentemente permite a “acusada” o direito a ampla defesa e ao contraditório. Cumpra- se a Lei! Sendo legal, evidentemente sou a favor. Ah, mas este impeachment é uma tentativa política de afastar a Presidente; creio que o (a) governante que possuir tão grande índice de rejeição como a atual mandatária da Nação , deveria renunciar como um ato de grandeza reconhecendo que falhou na condução do mandato conquistado e que juntos renunciassem tantos quantos possam ter cometido erros que prejudicaram a coisa pública. E que atitudes assim permitissem a ocorrência de novas eleições com o que disse o Senador Ronaldo Caiado. “Este é um Governo que não deu certo e para não dizer que é um ataque a Presidente propôs a renúncia de mandatos em todos os níveis” Até agora não soube de ninguém que tenha renunciado! Moacir Alves