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KÍF – por Márcio Grings

marcio

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Em 18 de dezembro de 1943 nascia em Dartford, cidade situada no Condado de Kent, no sudeste da Inglaterra, a 25 km do centro de Londres, Keith Richards.  Lembro que quando li “Vida”, sua biografia, eu tive a impressão que as narrativas da infância de jovem Keith ao lado dos pais e do avô pareciam extraídas de um livro de Charles Dickens. Na verdade Keith é um abençoado. O cara foi ao inferno várias vezes e voltou pra nos contar o que há do lado de lá. Um sobrevivente heroico do lado nefasto do estrelato. Sabemos, atualmente ele vive tempos de sobriedade.

O homem que ajudou a fundar um planeta chamado Rolling Stones chega hoje aos 72 anos. Lembram-se daquela imagem do músico nos anos 1970 com os dentes escuros e tortos? O tempo passou e hoje Keith ostenta um sorriso largo e marfinoso.  O anel caveira continua reluzindo no dedo anular da mão direita. A pulseira de algemas está lá, no pulso esquerdo. As orelhas de abano, o olhar sacana, a voz catarrenta, a postura icônica de um dos mais imitados guitarristas da história do rock, um velho homem cheio de histórias, como muito de nossos avós.

E 2015 foi uma temporada brilhante para ele. Lançou um dos melhores discos do ano (Crosseyed Heart); ganhou um belíssimo documentário no canal de streaming Netflix (Keith Richards – Under The Influence), com direção de Norman Neville; além de continuar na estrada com os Rolling Stones fazendo o que sabe fazer de melhor.

Uma curiosidade: pode parecer irônico para alguns, apesar da sua fama de bad (old) boy, Keith é um baladeiro danado de bom! Pesquise na obra dos Stones! Músicas como “Coming Down Again”, “We Had It All”, “All About You”, “Sleep Tonight”, “The Worst”, “How Can I Stop”, “Place is Empty” e “Slipping Away” são bons exemplos desse viés romântico.

O mesmo acontece na carreira solo. Ouça “Locked Away”, “Make no Mistake”, “Hate When You Leave”, “Robbed Mind”, “Nothing On Me”, “Suspicious”, “Ilusion”, “Just A Gift”, “Lover’s Plea” e tenha certeza que eis uma bela trilha sonora para o romance.

E por ultimo, por favor, pronunciem certo o seu nome! Nada de Kêiti, é Kíiiifff Richards. Ele próprio nos ensina em sua biografia. Como também perceberam, caso ainda não tenham lido, uma baita dica de leitura. Longa Vida, Kíf! Nos vemos no próximo dia 2 de março, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Uma baladinha do velho, pra esquentar  os nossos corações.

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