A dúvida. De onde virão os R$ 8 milhões que o governo anunciou para o PAC da Educação
O Plano de Aceleração do Desenvolvimento (PAC) sofre, ainda, com a dificuldade de votação de suas medidas pelo Congresso Nacional. Há dúvidas e mais dúvidas em torno do projeto. Sejam elas reais ou meramente político-eleitorais, estão postas aí. E é lícito e correto desejar que os mais variados partidos, no poder ou fora dele, se digladiem em torno de uma idéia que, afinal de contas, também tem cunho político – além de beneficiar o conjunto da população.
Mas há um PAC em que, afora desconforto pontuais, não há qualquer desconfiança: toooodos apóiam a PDE (Programa de Desenvolvimento da Educação), anunciado pelo ministro Fernando Haddad e discutido por ele, anteontem, na Comissão de Educação da câmara dos Deputados (confira, mais abaixo, a sugestão de leitura).
Até mesmo opositores ferrenhos do governo, como o ex-ministro da Educação aos tempos de Fernando Henrique, o hoje deputado Paulo Renato Souza, se mostram felizes com o chamado PAC para o setor que ele já comandou. Tem divergências muito pontuais menores, muito menores, por exemplo, do que a demonstrada por alguns parlamentares governistas do PT ou ex-governistas, como os do PSol.
De qualquer forma, a grande questão é: de onde o governo vai tirar os R$ 8 bilhões anunciados para o PDE? Cá entre nós: o ministro Haddad falou apenas como uma declaração de intenção do governo. Ou você pensaria diferente se, perguntado a respeito de eventuais restrições de ministros da área econômica, ouvisse do titular da pasta da Educação, a seguinte resposta: é um processo.
É. Pois é. Melhor, então, aguardar. E desconfiar. Inclusive porque essa não seria a primeira boa idéia de um governo (qualquer que seja) a ser jogada fora por interesses outros que não a Educação.
SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem Haddad detalha PDE para deputados em audiência na Câmara, de Jonas Valente, publicada no site da agência Carta Maior.
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