PartidosPolítica

POLÍTICA. Atos contra impeachment de Dilma unem, na capital, lideranças de partidos e o movimento social

Foi dia, na capital, de várias atividades contra o impeachment de Dilma. Inclusive uma marcha até o Palácio Piratini, promovida pelos movimentos sociais. Mas também...
Foi dia, na capital, de várias atividades contra o impeachment de Dilma. Inclusive uma marcha até o Palácio Piratini, promovida pelos movimentos sociais. Mas também…

Foi uma sexta-feira animada na capital do Estado. Uma série de atos (inclusive com a participação de santa-marienses, como você leu na nota imediatamente anterior, mais abaixo) marcou a luta de partidos e movimentos sociais contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O ápice foi uma MARCHA , na qual cerca de 2 mil pessoas (segundo um oficial militar) ou mesmo bem mais que isso (conforme líderes dos participantes), que terminou no Palácio Piratini. Antes, porém, outro ato, em frente ao busto de Leonel Brizola, reuniu muitas lideranças partidárias, como você pode conferir no material publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Luiz Eduardo Gomes, com fotos de Guilherme Santos (abaixo) e de Reprodução/G1 (no alto). A seguir:

...houve uma manifestação “pela Legalidade”, junto ao busto de Leonel Brizola, com a participação de dirigentes e militantes de vários partidos, entre os quais PDT e PT
…houve uma manifestação “pela Legalidade”, junto ao busto de Leonel Brizola, com a participação de dirigentes e militantes de vários partidos, entre os quais PDT e PT

Junto ao busto de Brizola, autoridades lançam ‘nova campanha da legalidade’

Diversas autoridades e políticos dos partidos PDT, PT, PSOL, PCdoB e Rede, participaram nesta sexta-feira do lançamento de uma “nova campanha da legalidade” contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff ao lado do busto do ex-governador Leonel Brizola, ao lado do Palácio Piratini, em Porto Alegre. Em 1961, Brizola liderou, a partir do Rio Grande Sul, a Campanha da Legalidade para lutar pela defesa da posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros.

O ato teve início com o pedetista e prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, lendo um documento de adesão ao “Movimento Rede da Legalidade”. “A democracia é maior que tudo e este pensamento nos permite separar, nesse momento, divergências ideológicas, programáticas, visões sobre a economia e projetos políticos para o País. É com esse discernimento que afirmamos que não há embasamento legal para o pedido de impeachment da presidente Dilma”, diz o documento, que também traz palavras de Brizola proferidas durante a Campanha da Legalidade.

Após esta leitura, Carlos Lupi, presidente nacional do PDT e ex-ministro do Trabalho dos governos Lula e Dilma, fez uma defesa veemente da legalidade e da necessidade de se defender o mandato da presidenta. “O momento que vive o País é muito grave, de ameaça à soberania constitucional”, disse.

Citando Brizola, Lupi afirmou que o processo de impeachment é um golpe de direita movido por “interéssesimpublicáveis” e disse que não era nenhum exagero compará-lo ao golpe militar de 1964. “Em 1964, começou com alguns civis apoiando o golpe. O governador da Guanabara, Carlos Lacerda, e o governador de Minas Gerais, José de Magalhães Pinto, defenderam porque achavam que iam ser presidentes em seis meses. O que era para durar seis meses durou 21 anos”, disse.

Na condição de presidente do PDT, afirmou que o partido “não se curvará ao golpe” e não fugirá do enfrentamento em nome da democracia. “Os nossos filhos, netos e bisnetos não aceitarão a nossa covardia”, disse Lupi.

Na mesma linha, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (RS), salientou que, por trás do processo de impeachment da presidente Dilma, estão as mesmas forças conservadoras que tentaram interromper a ordem democrática nos anos 1950 e 1960. “(O impeachment) É um instrumento de uma luta antirepublicana que sempre existiu no Brasil. Fizeram isso contra o Juscelino, fizeram isso contra o Jango, contra o Getúlio, contra o Brizola”, disse Tarso. “Não precisa mais de golpe militar, inclusive não há disponibilidade hoje das Forças Armadas para golpe militar, então eles utilizam essa força do capital financeiro, que submete a Constituição, que constrange a sociedade, que chantageia com equilíbrio macroeconômico, criando distorções na ordem republicana para se apropriar do Estado novamente. Então, é uma diferença qualitativa. Agora, o sentido estratégico é o mesmo, perverter o processo democrático, reduzir a influência dos movimentos sociais na definição de políticas públicas, manter as desigualdades sociais que nós vivemos”, complementou…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo