Esse é o ex-Supercunha. Completamente envolvido por maracutaias e à beira de ver seu mandato se esvair, a partir da aceitação de denúncia por quebra de decoro, autoriza o início do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o que, aliás, são necessários dois terços dos votos da Câmara dos Deputados.
Mas o pontapé inicial foi dado, mesmo que ele próprio deva cair antes. Ah, sobre a atitude de Eduardo Cunha, confira material publicado agora há pouco no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Nathalia Passarinho, com foto de Luis Macedo, da Agência Câmara de Notícias. A seguir
“Eduardo Cunha anuncia que autorizou processo de impeachment de Dilma…
… O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou nesta quarta-feira (2) que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O peemedebista afirmou que, dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando sua análise, ele deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
O pedido de Bicudo – um dos fundadores do PT – inclui as chamadas “pedaladas fiscais” do governo em 2015, como é chamada a prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.
“Quanto ao pedido mais comentado por vocês proferi a decisão com o acolhimento da denúncia. Ele traz a edição de decretos editados em descumprimento com a lei. Consequentemente mesmo a votação do PLN 5 não supre a irregularidade”, disse Cunha em entrevista coletiva na Câmara.
A decisão ocorreu no mesmo dia em que a bancada do PT na Câmara anunciou que vai votar pela continuidade do processo de cassação de Cunha no Conselho de Ética. Ao longo do dia, Cunha passou a consultar aliados sobre a possibilidade de abrir o processo de impeachment da presidente da República.
Na tarde desta quarta, o peemedebista tratou do assunto, em seu gabinete, com deputados de PP, PSC, PMDB, DEM, PR e SD. Segundo parlamentares ouvidos pelo G1, ele queria checar se teria apoio dos partidos caso decidisse autorizar o impeachment…”
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