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Banco do Brasil. Acobertamento de crime de ex-funcionários em SM é grande rolo judicial

A situação é complicada e remonta já há alguns anos. Mas tende a seguir curso importante na esfera judicial. O caso, com todos os seus detalhes, está explicado em reportagem publicada pelo jornalista Vitor Vieira, no site VideVersus, que tem mais de 100 mil assinantes no Rio Grande do Sul.

 

Esta (nem sempre) humilde página de internet reconhece não ter qualquer condição técnica para avaliar com segurança o caso. Mas não precisa ter mais que dois neurônios para perceber que, inclusive pela consistência das informações disponíveis, ele é complicado, delicado e pode, certamente, ter implicações muito sérias para o contribuinte.

 

Confira, você mesmo, o que escreve Vitor Vieira, com riqueza de detalhes, a respeito desse grande enrosco. A seguir:

 

“DENUNCIADOS ADVOGADOS DO BANCO DO BRASIL EM SANTA MARIA (1)

Está nas mãos do juiz federal Paulo Mário Canabarro Trois Neto, da 1ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre, uma denúncia que pode explode o setor jurídico do Banco do Brasil no Rio Grande do Sul. O juiz Canabarro Trois Neto recebeu no último dia 4 (uma quinta-feira) o Inquérito Policial nº 2007.71.02.005915-1RS. Esse inquérito foi conduzido pela Polícia Federal de Santa Maria e apura o envolvimento de advogados, funcionários e auditores do Banco do Brasil no acobertamento de crime praticado por ex-funcionário da instituição.

 

O caso começou em maio de 1998, com desvios de recursos do PASEP praticados por Volmir Minuzzi, ex-caixa do Banco do Brasil, quando estava lotado na agência de São Vicente do Sul. Mas, há informações de que o golpe já era praticado desde um ano anterior, conforme teria sido apurado por auditoria interna do Banco do Brasil, em Santa Maria. Antes de ter descoberto o seu golpe pela instituição, Volmir Minuzzi entrou em programa de demissão voluntária e saiu do banco em abril de 2000.

 

Quando o golpe foi descoberto pelo Banco do Brasil, advogados e auditores do banco, em vez de comunicarem o fato à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, arrogaram-se o papel destas duas instituições, e mais ainda o de juízes, e tomaram uma iniciativa inédita. Em dois carros (Vectras verdes musgo Sorrento), no dia 4 de dezembro de 2000, dois advogados do núcleo jurídico do Banco do Brasil de Santa Maria (Paulo de Tarso Lorenzoni do Amaral e Paulo Roberto Dornelles Brandão) e dois auditores (de Porto Alegre) foram até Jaguari, onde mora Volmir Minuzzi, e procuraram o ex-funcionário em sua casa.

 

Lá chegando, disseram a ele que sabiam do golpe que o mesmo havia dado, mostraram que tinham inclusive cópia da fita do sistema de segurança da agência do banco em Torres, onde Volmir sacava das “duas contas poupança laranjas”, que havia aberto para depositar os recursos desviados…” 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Denunciados advogados do Banco do Brasil em Santa Maria”, publicada pelo jornalista Vitor Vieira, Diretor-Editor do site VideVersus.

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