LUZ. AES Sul identifica 1,6 mil “gatos” em Santa Maria
POR MAIQUEL ROSAURO
Mais de 1,5 mil “gatos” foram identificados na rede elétrica de Santa Maria. O levantamento foi realizado pela AES Sul, que já começou a cortar as ligações clandestinas. Confira na matéria de Fabrício Minussi, do jornal A Razão:
AES Sul tem identificados 1.6 mil “gatos” de luz na cidade
Um levantamento realizado pela AES Sul Concessionária de Energia Elétrica e apresentado à Prefeitura em 11 de dezembro de 2015 aponta que existiam, à época, 1.609 ligações clandestina de luz em nove diferentes regiões da cidade, que ainda não possuem os respectivos projetos de loteamento aprovados junto à Secretaria de Município de Desenvolvimento Urbano.
A aprovação do projeto é condição essencial para que a concessionária possa contemplar estas localidades com redes de distribuição de energia. Ontem pela manhã, equipes da AES Sul estiveram na área da ocupação da Lorenzi e desmancharam os “gatos” que garantiam o fornecimento de luz para 350 casas.
A ocupação existe há 12 anos e até hoje a comunidade ainda não providenciou a análise e aprovação do projeto de loteamento. Conforme apurou A Razão, que teve acesso com exclusividade ao estudo da concessionária, o corte de luz na Lorenzi foi motivado por denúncias feitas por moradora da Rua Adelmo Genro Filho (principal via da localidade), que teve eletrodomésticos queimados, devido a uma sobre carga de energia gerada pelo consumo desregrado.
O estudo realizado pela AES Sul aponta justamente a Vila Lorenzi como a campeã em ligações clandestinas identificadas em Santa Maria. Eram exatamente mil residências que estariam “puxando” energia, diretamente da rede de iluminação pública. Segundo a concessionária essa conta acaba sendo quitada pelos consumidores regulares, que pagam a taxa de Contribuição para Iluminação Pública (CIP) todos os meses.
O caso chegou ainda ontem ao conhecimento do Ministério Público (MP). Consultado por A Razão, o promotor Maurício Trevisan disse que, em tese, áreas não regularizadas não podem receber serviços de infraestrutura, como água e luz. Já a Prefeitura informou que áreas em vias de regularização, com projetos protocolados junto à municipalidade, podem requisitar a instalação de redes de energia e outros serviços. Esse não é o caso das situações apontadas no relatório da concessionária.
CLIQUE AQUI e confira a matéria na íntegra com o mapa da clandestinidade.
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