EstadoPolítica

POLÍTICA. Avança a organização, no Rio Grande, da Frente Brasil Popular. Ato de lançamento será sábado

Ato na Assembleia reuniu 52 dirigentes sindicais de 12 categorias de trabalhadores, lideranças de movimentos sociais, partidos, organizações populares e do movimento estudantil
Ato na Assembleia reuniu 52 dirigentes sindicais de 12 categorias de trabalhadores, lideranças de movimentos sociais, partidos, organizações populares e do movimento estudantil

Mais de uma centena de organizações dos movimentos sociais e democráticos, além de partidos políticos, começaram por Minas Gerais a organização de uma chamada Frente Brasil Popular. No Rio Grande do Sul, a primeira reunião de organização ocorreu no final da tarde de anteontem, na Assembleia Legislativa. Foi uma plenária de pré-lançamento da FBP.

A primeira manifestação pública, para a qual os organizadores esperam cerca de mil participantes, está prevista para o próximo sábado, dia 3, no Largo Glênio Peres, na capital. Para saber mais de tudo isso, vale conferir o material publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Marco Weissheimer, com fotos de Guilherme Santos. A seguir:

Frente Brasil Popular prepara lançamento no RS com ato em defesa da democracia e da Petrobras

Olívio Dutra e Bagre Fagundes entre os presentes à plenária de pré-lançamento da Frente Brasil Popular
Olívio Dutra e Bagre Fagundes entre os presentes à plenária de pré-lançamento da Frente Brasil Popular

O ato de pré-lançamento da Frente Brasil Popular no Rio Grande do Sul, realizado no final da tarde desta terça-feira (29), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, reuniu 52 dirigentes sindicais de 12 categorias de trabalhadores, lideranças de movimentos sociais como MST, Via Campesina e Movimento de Luta pela Moradia, representantes de entidades estudantis como a União Nacional de Estudantes (UNE) e de dois partidos políticos, PT e PC do B. O ato teve ainda uma participação especial do deputado estadual Gabriel Souza (PMDB) que, reconhecendo as diferenças políticas em nível estadual, manifestou apoio à luta contra os movimentos golpistas que ameaçam “o governo da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer”. O evento lotou o Plenarinho da Assembleia, numa demonstração de força das entidades que estão empenhadas na organização da Frente Brasil Popular no Estado.

O sindicalista Milton Viário, ex-presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, destacou que mais de cem entidades estão envolvidas no esforço de construção da Frente Brasil Popular em nível nacional. “Pela primeira vez, no período mais recente da história do país, estamos desafiados a construir uma frente desta natureza. Essa é uma necessidade ditada pela conjuntura de acirramento da disputa política no país, com o avanço das pautas conservadores e do projeto neoliberal que nós derrotamos em 2002, que ameaçam o projeto democrático brasileiro”, disse Viário. Essa conjuntura, acrescentou, “exige uma nova composição das forças de esquerda e centro-esquerda no país em torno de uma agenda que compreende a defesa dos direitos dos trabalhadores, de uma política econômica diferente da que está sendo aplicada hoje, da defesa da soberania nacional e do projeto de integração latino-americana”.

Na mesma linha, Abgail Pereira, da direção estadual do PCdoB, advertiu para a ameaça de retrocesso político que paira sobre a democracia brasileira e chamou a atenção para os interesses envolvidos na atual crise política, em especial aqueles relacionados às riquezas do pré-sal. “Estamos falando de 176 bilhões de barris de petróleo o pré-sal, que fazem do Brasil a terceira reserva mundial, atrás apenas da Venezuela e da Arábia Saudita. Não é pouca coisa o que está em jogo”, assinalou. A dirigente do PCdoB também destacou o crescimento de uma onda de ódio e intolerância na sociedade brasileira. “Não é pouca coisa o que aconteceu com o Stédile em Fortaleza e com o Kiko aqui no Rio Grande do Sul”. Haroldo Brito, assessor da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do RS (CTB), foi acusado pelo jornalista Rogério Mendelski, da Rádio Guaíba, de ganhar 50 mil reais para “liderar baderneiros”, numa referência a um ato que estava sendo realizado por entidades sindicais e movimentos sociais contra políticas do governo Sartori. A rádio Guaíba cedeu direito de resposta a CTB e à Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), pedindo desculpas pela conduta do jornalista…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

2 Comentários

  1. Plus ça change, plus c'est la même chose. PT está com o filme queimado, inventam uma "Frente Brasil 'Popular'". Produto ruim, negócio é trocar a embalagem.
    Enquanto isto, para manter a máquina (e as boquinhas), Molusco assumiu o Planalto, negociou um acordão com parte do PMDB para tentar colocar a casa minimamente em ordem, onde vai dar ninguém sabe. Baile de cruzeira, sapo só entra de bota.
    Lula, que está em campanha, cometeu uma série de erros. Colocou Dilma no poder. Antecipou o início da campanha em fevereiro de 2013. Deve cometer outros.
    Aí chega um "gênio da raça" e diz:"estão com medo do Lula!". Óbvio que não. A incompetência não some de um dia para o outro. País não pode girar exclusivamente em torno de eleições e funcionar na base do marketing. Como diria o conselheiro Acácio, as consequências sempre vêm depois.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo