Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Bola está fervendo nos pés de PDT e PP, com iminência da formação da dobradinha PSB/PMDB

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quinta-feira, 25 de fevereiro, no jornal A Razão:

Pedetista Marcelo Bisogno precisa de uma coligação viável. Ou... (foto Divulgação/AICV)
Pedetista Marcelo Bisogno precisa de uma coligação viável. Ou… (foto Divulgação/AICV)

A bola está fervendo nos pés de PDT e PP

Há focos de resistência. Alguns importantes, sobretudo no PMDB. E também, ainda que em menor escala, por conta do tamanho dos partidos, no PSD e até no Rede, parceiros óbvios. Mas parece bastante improvável que se sustentem muito tempo, pelo peso das lideranças que negociam a aliança que terá o ex-petista Fabiano Pereira, hoje no PSB, como cabeça de chapa.

Dito isto, a bola do jogo está fervendo nos pés e cabeças de outras siglas grandonas do governismo. No caso, PP e PDT. Fontes boas ligadas ao pepismo apontam para a possibilidade de o maior nome, José Farret, permanecer neutro e liberar seus aliados mais próximos. E o PP pode aderir ao chapão. Ou buscar abrigo até no PSDB, dada a inviabilidade da candidatura própria.

Mas, e o PDT? Não é impossível, claro. Mas poucos acreditam numa candidatura solitária de Marcelo Bisogno. Seria suicídio político, dizem. Então, ou surge uma coligação viável ou… ninguém sabe. Ainda.

UM SUSTO E TANTO

O senador Lasier Martins veio a público, poucos dias atrás, para refutar os rumores cada vez mais insistentes de que estaria trocando o PDT pelo PSDB. Reafirmou fidelidade à sigla brizolista, pela qual conquistou o mandato. O fato, porém, é que os boatos assustaram muita gente em Santa Maria. Dos dois partidos, aliás.

UÉ, E O TRABALHISMO?

A adesão de Cristovam Buarque ao PPS, rival do PDT, do qual era oriundo o senador, escancara o óbvio. É a confissão de que ideário não passa de quimera. O que conta é a vaidade e a saída representa só a confissão da derrota interna. Buarque saiu porque não viu condições de vencer disputa com o recém-chegado Ciro Gomes. Ponto.

ELES NÃO QUEREM

O Rede Sustentabilidade não terá candidatura própria. E deverá apoiar Fabiano Pereira, do PSB, que, quando no PT, tinha como parceiro de tendência interna o hoje redista Jorge Trindade. Mas há um problema. Ou haverá: os integrantes do Rede oriundos do PSOL, Tiago Aires inclusive, se recusam a apoiar qualquer chapa que seja do governo, especialmente o PMDB. Está feita a bronca.

PARA A HISTÓRIA

Ao contrário do que ocorreu até 2012, Cezar Schirmer não foi uma só vez à abertura anual dos trabalhos legislativos, no segundo mandato. Ele tem 90 dias para isso. Está na lei. Mas, vamos combinar, foi no mínimo diferente. Inclusive dele próprio, no primeiro período.

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5 Comentários

  1. Nem sabia que algumas pessoas estavam no cargo ainda, pois pouco ou nada fizeram… certo senador galã do almoço, certo reizinho…

  2. Sartori???
    Foi a Ana Amélia e o Tarso que perderam…
    Ele venceu por ser PMDB e ficar em cima do muro. E o resultado está aí.

  3. concordo em partes com o amigo dias mas o PDT nao desdenhou, Fabiano é que fez jogo duplo ( chato isso) pois o PDT queria sim ele para cabeça de chapa com Marcelo de vice.

  4. Quando eu digo que Fabiano Pereira entra como o Sartori entrou na disputa pelo estado não se enganem.
    A chapa será forte e os adversários sabem disso.
    PDT está morto! Tenho dúvidas se o próprio Fabiano irá querer o apoio deste partido visto que o próprio PDT o desdenhou.
    Sem falar nos batedores que em sua maioria não agregavam em nada ao grupo do ex-petista. As más línguas dizem que alguns já pediram bexiga para voltar ao grupo.
    Resumindo:
    PSDB é favorito ainda.
    PT está na derradeira decadência…..#lavajato
    Enfim, vai ser uma boa disputa e com certeza vai rolar muita água debaixo dessa ponte.

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