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(IN)SEGURANÇA. No Rio Grande, a cada 30 horas há um ataque a banco, denuncia Sindicato dos Bancários

A violência contra o cidadão é a mais percebida. E no final de semana foram quase três dezenas de homicídios no território gaúcho – sem falar nos assaltos e roubos, entre outros delitos cujos índices se ampliam a cada dia. É perceptível a insegurança. Ou, pelo menos, essa é a sensação.

Mas há, também, outro tipo de crime, normalmente não muito notado, embora de igual gravidade. No caso, o ataque a agências bancárias. Isso preocupa o sindicato dos trabalhadores da categoria, como você pode conferir no material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21, com informações do SindBancários. A seguir:

Dois primeiros meses do ano batem recorde de violência a bancos, diz SindBancários

A cada 30 horas, ocorre um ataque a banco no Rio Grande do Sul, entre furtos, arrombamentos, roubos, assaltos e explosões de caixas eletrônicos. O dado, divulgado pelo Sindicato dos Bancários, é referente a janeiro e fevereiro de 2016. Foram 42 ataques, número 23,5% maior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando ocorreram 34, o que corresponde à maior média registrada nos últimos dez anos no Estado.

Para o sindicato, os números estão dentro do contexto da situação de violência vivida atualmente em todo Rio Grande do Sul, a qual atribuem ao governo estadual. “Os números do nosso levantamento refletem uma política equivocada. O governo do Estado faz do discurso de crise um argumento para justificar a redução do tamanho do Estado e vender empresas públicas. Deixar de investir em segurança expõe todos nós ao risco de violência”, afirmou o presidente em exercício do SindBancários, Luciano Fetzner.

Ele afirmou que os bancários estão preocupados com a falta de sensibilidade do governo. “Essa aposta no discurso de crise e a redução de investimentos são um desastre para nossa categoria, exposta ao medo e fragilizada e adoecida pelo medo”, avaliou. O sindicato aponta que a política do governo tem ajudado a criar um contexto que favorece a ação de quadrilhas. No mês de agosto, quando os policiais se aquartelaram em protesto ao parcelamento de salários, foi registrado o recorde absoluto de ataques a bancos, segundo a entidade.

Para tentar coibir os casos de ataques a bancos, em dezembro do ano passado, o presidente do SindBancários, Everton Gimenis, participou de audiência pública na Assembleia Legislativa para contribuir com a proposta do deputado estadual Tarcísio Zimmermann de criar uma leia geral estadual de combate à violência bancária. “Todos os anos procuramos autoridades para propor que haja uma legislação estadual que obrigue os bancos a investirem em segurança. Nossa proposta é que haja uma lei estadual que inclua a obrigação de vidros blindados nas agências, de instalação de portas-giratórias, câmeras, de uma central de alarmes e biombos. E também um compromisso do poder público de fiscalizar”, explica Gimenis.

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