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CONFIRMADO. Peemedebistas decidem deixar o governo Dilma. E, em tese, desembarcar dos cargos

Por FÁBIO GÓIS e PATRÍCIA CAGNI, no portal Congresso em Foco

PMDBO 2º vice-presidente do Senado e um dos principais nomes do PMDB, o senador Romero Jucá (RR), anunciou agora à tarde a aprovação, por aclamação, do rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff, depois de mais de dez anos de aliança com as gestões petistas. A decisão foi tomada em um dos auditórios da Câmara, com mais de cem representantes do diretório nacional, aos gritos de “fora, PT!”.

A notícia-relâmpago foi dada em quatro minutos de reunião. “A partir de agora, ninguém está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do partido!”, bradou Jucá ao microfone, em decisão saudade de pé pelos correligionários. Ao seu lado, avalizavam o anúncio o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Eliseu Padilha, ex-ministro da Aviação Civil.

Em moção aprovada simbolicamente e por unanimidade, o partido se limita a anunciar a decisão e alertar para o risco de expulsão a quem não acatar a determinação de entrega de cargos no governo – depois da saída, ontem (segunda, 28), do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, o PMDB ainda ocupa ministérios importantes, como o da Agricultura (senadora Kátia Abreu) e o de Minas e Energia (senador Eduardo Braga), além de centenas de postos de segundo e terceiro escalões.

A proibição de exercer cargos no governo começa a viger, decreta o partido, “[…] importando a desobediência a esta decisão em instauração de processo ético contra o filiado, na forma do artigo 26 e seguintes do Conselho de Ética”, diz trecho do documento (reprodução abaixo).

Antes mesmo de a reunião começar, parlamentares da legenda já davam como certa a saída do PMDB da base governista. O deputado Darcísio Perondi (RS) afirmou ao Congresso em Foco que cerca de 60 peemedebistas já apoiam o impeachment da presidente Dilma. Ele adiantou também que a ministra Kátia Abreu, caso não aceite deixar a pasta, vai se desfiliar do partido.

Um dos 13 “vogais” do diretório nacional, Darcísio Perondi avaliou ainda que outros ministros que mostrarem dúvida em relação ao processo de impeachment poderão, inclusive, ser expulsos da legenda…”

 

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