Observatório. Acordo foi, antes de qualquer coisa, uma rendição
Argumentos há sempre. Mas não mudam fatos. E o resultado da eleição petista do último dia 2 mostrou com clareza que, ao contrário do que talvez imaginassem os que se alinharam a Paulo Pimenta e Valdeci Oliveira, os oponentes internos venceram. Menos pelo número dos votos, que ficaram no meio a meio. E mais no aviso que as urnas deram: a necessidade de algum tipo de composição. Como fazer isso? Ora, reconhecendo a derrota política.
Isso ficou claro no que foi dito – a divisão dos dois anos de mandato presidencial entre o pró-Fabiano e maioria da bancada, Dionizio Kuchinski e o pró-Valdeci, Pimenta e aliados, Alexandre Bento, com o primeiro assumindo imediatamente. E também no não dito: a ampliação do espaço fabianista e dos edis no governo. É o que acontecerá. Por menor que seja, será sempre diferente do que antes do pleito. E o recado óbvio: vamos conversar. E não dizer amém. Além de rendição, haverá outra palavra capaz de explicar o acordo?
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.