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DO FEICEBUQUI. Aves, morcegos e o sapo. Ah, sal e guarda-chuva. Tudo na fábula adaptada por Blattes

Uma manifestação feita ontem pelo santa-mariense Sérgio Blattes, em postagem no seu perfil no Feicebuqui, talvez explique com a melhor exatidão possível o que pode ser o momento político atual, no Brasil. Vale conferir, a seguir, na íntegra:

blattesUma fábula de Esopo, adaptada ao momento atual.

Há muito tempo os animais fizeram uma revolução e extinguiram a monarquia. A dinastia dos Leões, que reinavam desde sempre, foi deposta. Veio a república e era necessário eleger um presidente. Houve muita controvérsia e terminou sendo escolhido um sapo, pois representava tanto os animais aquáticos quanto os terrestres, pois era anfíbio. As aves, inconformadas com o resultado do pleito, logo em seguida, começaram a mostrar inveja e a fazer oposição. Aos poucos, usando das facilidades de voar distribuindo panfletos, foram conquistando terreno. Os morcegos estavam ao lado do sapo, pois são mamíferos e não passam de ratos alados. Mas, na medida em que as aves começaram ganhar terreno, os morcegos passaram para o outro lado, afinal, por voarem, descobriram-se aves.

Como as escaramuças alteram frequentemente a vantagem de um grupo ou do outro, os morcegos, volta e meia, assumem sua verdadeira natureza e concluem que para ser ave, precisariam colocar ovos e ter penas. Os morcegos não são nem uma coisa nem outra. São apenas sugadores de sangue, não interessa de quem.

Qualquer semelhança com pessoas, partidos, negociantes, pode não ser mera coincidência.

Em tempo, o ataque aéreo está jogando sal, em voos rasantes, na esperança de desidratar o sapo, mas parece que ele usa guarda-chuva.”

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Um Comentário

  1. muito propicio e inteligente sr. Sergio Blates e me deixa perplexo vindo de um conhecedor amplo da política local e nacional muito bom muito bem pensado!e melhor ainda colocado na atual situação de certos partidos que por ai afora sugam sugam ate´o fim do sangue e logo procuram outra vitima.

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