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É ESPORTE. Tem Rio-Nal dia 1º. E não é mentira. Já Dunga tem vida complicada. Mas há a Maria Portella

Por RAMIRO GUIMARÃES

Rio-Nal de recuperação

Não, não é mentira. Riograndense e Inter-SM devem mesmo se enfrentar pela primeira vez na temporada na próxima sexta-feira, dia 1º de abril, no Estádio dos Eucaliptos, em partida válida pela quarta rodada da Divisão de Acesso. E nem o adiamento do clássico em dez dias ajudou os envolvidos. A semana do Rio-Nal 266 começa com os representantes de Santa Maria como os piores times da competição, com nenhum ponto. O Inter-SM foi derrotado na noite de ontem pelo Pelotas, na zona sul do Estado, por 2 a 0. Domingo, o Riograndense já havia sido a primeira equipe a perder para o Guarani, de Venâncio Aires. No meio da semana, alvirrubros e periquitos ainda têm dois compromissos fora de casa, contra Guarani-VA e Santa Cruz, respectivamente. O que sugere que podem chegar no clássico de sexta-feira em situação ainda mais delicada na tabela de classificação.

Mas é importante destacar: a crise da Dupla Rio-Nal é bem anterior ao impasse envolvendo a liberação dos estádios de Santa Maria. Ela tem a ver, em primeiro lugar, com questões financeiras e de falta de planejamento. O adiamento e a inversão de campo dos jogos marcados para a cidade apenas agravaram esse quadro. Com elencos mais fracos em relação aos seus concorrentes, Riograndense e Inter-SM precisam, mais do que nunca, do fator local para tentar garantir alguns pontinhos preciosos na Divisão de Acesso. E, dessa forma, o clássico de sexta-feira, a primeira partida oficial em território santa-mariense, pode trazer uma boa notícia. Para um dos clubes locais, pelo menos.

Problema de Dunga não é nem os resultados, aliás bem aceitáveis (foto Reprodução)
Problema de Dunga não é nem os resultados, aliás bem aceitáveis (foto Reprodução)

Dunga e os zangados

O gaúcho Dunga deu um jeito de fazer a Seleção Brasileira passar por Viamão para recarregar as baterias antes de partir para Assunção, no Paraguai, onde faz, nesta terça-feira, a sua sexta partida pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia. O empate em 2 a 2 com o Uruguai, sexta-feira, em Pernambuco, só fez aumentar as críticas em relação ao trabalho do técnico. E nem tanto pela classificação, já que o Brasil é o terceiro colocado, à frente, por exemplo, de Argentina (ok, no saldo de gols, mas vale…) e Chile.

A bronca com Dunga é outra. O seu retorno à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), conduzido pelo amigo Gilmar Rinaldi, foi mais uma resposta quase instintiva ao 7×1 do que uma escolha racional e técnica. Dunga, que trabalhou no Inter após a Copa de 2010 (e não foi bem, diga-se de passagem), não tinha um currículo que justificasse a sua recontratação. Até Felipão, antes do fiasco na Copa de 2014, contava com um recente título da Copa do Brasil com o Palmeiras para “referendar” a escolha da CBF. Dunga, não. Assumiu quando todos queriam Tite no cargo. Agora, terá que lidar com essa rejeição até a Rússia, ou enquanto durar no comando da Seleção.

Basquete tipo norte-americano

A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, promoverá uma competição inédita na cidade: o basquete 3×3. A modalidade variante do bom e velho basquetebol, que como o nome sugere é disputado por trios, surgiu nos Estados Unidos, nas quadras de asfalto nas periferias das cidades, e hoje já é considerado um dos esportes recreativos mais praticados no planeta. Em Santa Maria, o basquete 3×3 vai desembarcar na Praça do Mallet, no Bairro Passo D’Areia, no dia 16 de abril. As inscrições já estão abertas para os trios e podem ser feitas pelo e-mail [email protected]. E atenção: as vagas são limitadas a 12 trios. Então, quem já tem time montado, é correr para se inscrever!

Maria a caminho do Rio (foto Reprodução)
Maria a caminho do Rio (foto Reprodução)

Portela no embalo olímpico

Neste final de semana, a judoca Maria Portela, castilhense de nascimento e santa-mariense de coração, deu mais um passo na sua preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Domingo pela manhã, com transmissão ao vivo para todo o Brasil, a Raçudinha dos Pampas superou a sua adversária, Davaasuren Munkhbat, com um waza-ari e ajudou o Brasil a vencer o SuperDesafio BRA contra Mongólia, realizado em São Paulo.

Mesmo sendo um torneio amistoso, foi um resultado importante para embalar Maria Portela para o próximo compromisso do ano, o Grand Prix de Samsun, na Turquia. Este, sim, vale pontos para o ranking da Federação Internacional de Judô, a IJF. Uma medalha de ouro garante 300 pontos na classificação mundial.

No momento, Portela é a 19ª colocada na categoria feminina até 70kg, com 1009 pontos. A judoca brasileira melhor colocada depois dela é Bárbara Timo, na 44ª posição, com 352 pontos. Uma bela vantagem, convenhamos. A confirmação dos atletas que defenderão o Brasil no tatame olímpico no Rio de Janeiro sai em maio.

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