ECONOMIA. Inflação é de 0,5 % em fevereiro. Nos últimos 12 meses, preços cresceram 10,25% em SM
Na versão online do jornal A RAZÃO, com foto de Arquivo
O Índice do Custo de Vida da cidade de Santa Maria (ICVSM), segundo levantamentpo do Curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário Franciscano (Unifra), registrou, nos meses de janeiro e fevereiro de 2015, respectivamente, +1,40% e +0,50%. Este resultado, apesar de local, sinaliza que a economia brasileira se encaminha para mais um ano de muita dificuldade.
Os gastos com Vestuário foi o grupo que apresentou maior acréscimo nos preços em Santa Maria, assim mantiveram tendência de alta e subiu +1,73% no mês de fevereiro. Os itens responsáveis por esse resultado foram: Roupa de cama (+70,1%), saia mulher (+45,7%) e camisa homens (+31,8%). As quedas ocorreram nos itens como Roupa de banho (-53,9%), blusa mulher (-33,4%) e camisetas homens (-22,4%).
A inflação do grupo Alimentação arrefeceu em fevereiro, ao subir cerca de +1,15% ante os 1,75% registrados em janeiro. Este mês a maior variação absoluta foi captada na farinha de mandioca (+18,9%) e mandioca (+15,4%). Os preços mais altos da mandioca e de seus derivados se deveu a quebra da safra 2015, que ficou com uma oferta 2% menor. Ressalta-se a alta de itens importantes como o arroz (+16,3%) e o feijão (+7%). Ainda, subiram também a cebola (+11,9%) e a batata inglesa (+10,7%). Na alimentação fora de casa, o destaque foi a alta da cerveja em bar (+8,5%) e lanches fast food (+6,4%). Em sentido oposto, salienta-se a queda do preço da água mineral no bar (-12,3%) e fruta bar (-16,6%).
No grupo Artigos de Residência a inflação registrada em fevereiro foi de +0,88%. Ênfase neste grupo para elevação de preços da aquisição de dormitórios de solteiro (+12,2%) e aquisição de mesas e cadeiras de cozinha (+4,5%). Alguns eletrodomésticos também contribuíram positivamente para este resultado, entre eles as cafeteiras elétricas (+11,0%) e as máquinas de lavar roupas (+7,4%). Na contramão, houve queda dos preços de colchões (-2,2%), na aquisição de baixelas (-4,2%), de batedeira de bolos (-3,9%) e de esteiras elétricas (-1,9%). A elevada variação em alguns itens é decorrente da retração do consumo, em função de seu grau de utilidade ou de bens substitutos que inibem seu uso.
ANÁLISE
Em 2015 se tentou iniciar um ajuste econômico, porém, insuficiente. Com isso, o resultado fiscal piorou, saindo de -0,6% do PIB em 2014 para -1,9% em 2015, em janeiro do concorrente ano fechou em -1,8%. Como o ajuste não sai do papel, o país perdeu o selo de “bom pagador”, levando a uma saída importante de dólares e a perda de confiança dos investidores. Na prática, o governo enfrenta forte oposição política para realizar tal ajuste, inclusive de aliados. No contexto internacional, o crescimento global, em 2016, deverá repetir o do ano anterior, ficando ao redor de 3,4%, sendo que este resultado está condicionado ao desempenho de econômico dos países da Zona do Euro, EUA e China.
Quando considerado o acumulado, a variação nos dois primeiros meses no ano registra +0,50% enquanto que nos últimos doze meses atinge +10,25%. Com isso, a estimativa para o ICVSM de 2016 segue acima do teto do sistema de metas. A meta central de inflação para este ano e para 2016 é de 4,5%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. O teto do sistema de metas, portanto, é de 6,5%.
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