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IMPEACHMENT. Entre os deputados da Comissão na Câmara, 15 réus em processos que tramitam no STF

Paulo Maluf, do PP/SP, é o mais notório, mas não está sozinho, entre os réus da comissão
Paulo Maluf, do PP/SP, é o mais notório, mas não está sozinho, entre os réus da comissão

Por EDSON SARDINHA (e foto de Reprodução), no “Congresso em Foco”

Comemorada por milhões de brasileiros que protestam contra a corrupção e o governo Dilma, a instalação da comissão especial do impeachment escancara um velho problema do Parlamento brasileiro: o elevado número de deputados federais suspeitos ou acusados de crimes. Um em cada três integrantes titulares do colegiado que vai examinar o pedido de impeachment da presidente é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 65 indicados pelos partidos, ao menos 21 respondem a inquérito (investigação preliminar que antecede a abertura do processo) ou ação penal (processo que pode resultar em condenação). Na mesma condição estão 13 suplentes. Ou seja, dos 130 deputados indicados para a comissão, 34 (26%) estão pendurados no Supremo. Corrupção, apropriação de recursos públicos, crimes contra a Lei de Licitações, de responsabilidade e o sistema financeiro estão entre os delitos atribuídos a esses parlamentares.

Entre os investigados, 15 já são réus na mais alta corte do país: os titulares Washington Reis (PMDB-RJ), Paulo Maluf (PP-SP), Benito Gama (PTB-BA), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Junior Marreca (PEN-MA), Édio Lopes (PR-RR), Paulo Magalhães (PSD-BA), Fernando Torres (PSD-BA), Nilson Leitão (PSDB-MT), Weverton Rocha (PDT-MA); e os suplentes Izalci (PSDB-DF), Rocha (PSDB-AC), José Stédile (PSB-RS), Roberto Góes (PDT-AP), Marx Beltrão (PMDB-AL).

A lista dos parlamentares com pendências judiciais na comissão não distingue defensores do impeachment e contrários, governo e oposição: vai do PT, partido da presidente Dilma, ao PSDB, principal legenda de oposição. Petistas e tucanos serão representados no colegiado do impeachment, entre titulares e suplentes, por cinco deputados cada sob suspeita no Supremo. Mesmo número alcançado pelo PP, bancada com mais parlamentares investigados na Operação Lava Jato.

O PP indicou Paulo Maluf, réu em três ações penais e figura conhecida por suas complicações com a Justiça – entre elas, uma condenação recente na França e um mandado de prisão da Interpol – e outros quatro deputados investigados na Lava Jato. São eles: Aguinaldo Ribeiro (PB), Roberto Brito (BA) e Jerônimo Goergen (RS), indicados como titulares. E Luiz Carlos Heinze (RS), relacionado para a suplência da comissão. Um dos nomes do PT no colegiado, José Mentor (SP) também é suspeito de receber recursos do esquema de corrupção na Petrobras. Ou seja, há cinco suspeitos de participação no petrolão entre os integrantes da comissão do impeachment…”

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