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Palácio Piratini. Demitidos três secretários em quatro meses. Quando chega a próxima crise?

Estou escrevendo essa nota sem ler muito. Só de ouvido. Por isso, talvez sejam três (e não dois) os secretários demitidos neste quatro meses de governo da tucana Yeda Crusius. O terceiro, se houver, que me perdoe. Em todo caso, lembro dos mais recentes, Enio Bacci (Segurança) e Vera Calegaro (Meio Ambiente).

 

Ah, lembrei do terceiro. Esse não foi exatamente demitido, por isso a dúvida. Trata-se de Paulo Azeredo, da pasta das Obras. Este foi defenestrado pelo PDT, quando afastou-se da administração, após Bacci ter sido mandado embora pela governadora. Questão de brilho, como se disse… e escreveu. Ou ciúmes. Ou insubordinação. Ou… sabe-se lá.

 

Em todo caso, é irrelevante, para o raciocínio. O fato é que, a razão de um nome a cada 40 dias, troca-se alguém importante no Governo do Estado. Se isso não é instabilidade, há que se mudar o significado da palavra. E os dicionaristas ganham trabalho adicional.

 

Afinal, no mínimo há um erro de escalação. Ou, para usar o futebol como escora para a opinião, seria a mesma coisa que um treinador mudar dois ou três jogadores ainda no primeiro tempo de uma partida. Viu-se isso faz duas semanas, no jogo Caxias x Grêmio. O técnico caxiense trocou dois atletas antes dos 30 minutos – e mais tarde confessou ter errado na escolha dos atletas.

 

Final da história: o Grêmio fez 4 a 0, numa vitória considerada épica. E foi. Mas que o treinador adversário ajudou, não tenho dúvida. Ah, Edson Gaúcho é o nome do cara. Que foi demitido, claro. Já Yeda tem bem mais que o segundo tempo. E não corre risco de demissão – por mais que o Paulo Feijó queira.

 

EM TEMPO. Nessa nota-comentário omiti o fato, também inédito, ao que sei, de dois secretários terem se demitido antes ainda de assumir. Isto é, antes mesmo de o jogo começar. No caso, Jerônimo Goergen, do PP, que recusou a Agricultura, e Marquinho Lang (DEM) – que nem lembro mais qual era o cargo, também se mandou antes do camponato.

 

EM TEMPO (2). Apenas para justificar o tículo desta nota, uma perguntinha: quem será o próximo?

 

SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem “Uma demissão de efeito retardado”, publicada na edição deste domingo, do jornal Zero Hora.

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