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LÁ E CÁ. Parece (mas não é) combinado: docentes estaduais e municipais ficam em greve por três dias

Escolas sem aula, tanto na rede estadual quanto na municipal, até a próxima quinta-feira
Escolas sem aula, tanto na rede estadual quanto na municipal, até a próxima quinta-feira

As duas reportagens que você lerá abaixo estão disponíveis na versão online do jornal A Razão. Elas têm ligação por se tratarem da mesma categoria. Mas só isso. Não há, ao que se saiba, qualquer combinação. O fato é que, por coincidência, estão em greve as redes estadual e municipal de ensino. E pelo mesmo periodo: desta terça até quinta. As razões, inclusive, são semelhantes. Mas… Bem, confira você mesmo a seguir, com foto de Gabriel Haesbaert:

A GREVE DOS ESTADUAIS

“O Cpers Sindicato convocou nesta segunda-feira (14) professores e funcionários de escolas estaduais para que participem da Greve Nacional chamada pela Confederação Nacional dos Educadores (CNTE), entre esta terça (15) e quinta-feira (17). A orientação é a de que, nesses dias, as escolas fechem as portas para que educadores, pais, alunos e comunidade escolar participem de atos denunciando medidas que entendem como “desrespeito” do governo estadual com o ensino público.

A Greve Nacional dos Educadores reivindica o cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério, além de denunciar a terceirização, a entrega das escolas a organizações sociais (OSs) e o parcelamento de salários, por exemplo.

Cada um dos 42 Núcleos do Sindicato pelo Estado, cita a entidade, é autônomo para organizar as atividades durante os três dias. O Cpers sugere a realização de bicicletaços, maratonas, Assembleias Regionais, visitas às escolas e atividades livres, como mateadas e bandeiraços, por exemplo…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

A GREVE DOS MUNICIPAIS

“Os professores da rede pública municipal paralisarão suas atividades nos três turnos dos dias 15, 16 e 17 de março, como forma de radicalizar a luta pelo Piso Nacional do Magistério e por outras pautas da categoria. Além da paralisação, uma série de atividades ocorrerá durante a semana, na praça Saldanha Marinho, em frente ao gabinete do prefeito Cezar Schirmer (PMDB).

A decisão foi tirada por unanimidade na última assembleia da categoria, realizada no dia 09 de março, no Salão do Clube Comercial. Os professores exigem um reajuste salarial de 18,24% para que se atinja o patamar do Piso Nacional do Magistério; a solução para o problema da falta de um plano de saúde compatível com a renda dos municipários; maior investimento nas escolas da rede pública municipal; o cumprimento, por parte da Secretaria de Município de Educação (SMEd), das horas de planejamento garantidas por lei; e a realização das reuniões pedagógicas dentro da carga horária do professor.

As atividades nos três dias de paralisação fazem parte também de uma mobilização nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Nos mesmos dias, diversas redes públicas de estados e municípios do país também realizarão atos e paralisações. Da mesma forma, a atividade programada para a terça-feira articula-se também à etapa municipal do Encontro Nacional de Educação, organizada por sindicatos ligados à educação e movimento estudantil…”

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