O discurso era previsível: o grupo vai focar suas atenções para o Rio Grande do Sul, a sua origem. E Santa Catarina agora é só um Estado além do Mampituba, para a RBS. Todos os negócios em mídia, por lá, o que inclui emissoras de rádio e televisão e quatro jornais, vão para dois neófitos no segor, os empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez.
Os valores envolvidos na transação, que o mercado estima em mais de R$ 700 milhões, não foram informados. Mas o discurso de despedida e a confirmação do negócio – que o sítio está informando desde ontem à noite – já estão no sítio da própria organização, como você confere a seguir.
“RBS anuncia venda de operações de mídia em Santa Catarina
Foi anunciado nesta segunda-feira (7) acordo entre os acionistas da RBS e os empresários Lírio Parisotto e Carlos Sanchez, do Grupo NC, juntamente com outros investidores, para a compra das operações de televisão, rádio e jornal que atuam sob a marca RBS em Santa Catarina. A conclusão do negócio está sujeita à condição suspensiva de aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos demais órgãos regulatórios do setor, bem como ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais para estes tipos de transações.
A aquisição parte de uma associação dos empresários para o desenvolvimento de negócios de mídia no Estado de Santa Catarina. Lírio Parisotto atua na área de mídia por meio de sua empresa Videolar e no setor de petroquímica a partir da Innova. Carlos Sanchez amplia o processo de diversificação de seus negócios, a partir do Grupo NC, um dos maiores conglomerados econômicos do país.
Durante reunião com colaboradores, na sede da empresa, em Florianópolis, foi anunciado que o atual diretor-geral de Televisão em Santa Catarina, Mário Neves, será o presidente da empresa. Os investidores destacaram que a gestão dos negócios seguirá normalmente e a independência editorial será mantida. Ressaltaram, ainda, que a decisão é resultado da crença de ambos no enorme potencial do Estado de Santa Catarina e na indústria da comunicação. Todos os investimentos de comunicação dos empresários serão centrados no Estado.
O processo de transição será gerido a partir de comitês com o objetivo de garantir a continuidade e a excelência das operações. A sinergia entre as empresas em Santa Catarina será mantida a partir de parcerias operacionais e comerciais.
Com o movimento, a RBS foca seus esforços de mídia no Rio Grande do Sul, onde o grupo empresarial foi fundado em 1957, com marcas jornalísticas como Zero Hora, Rádio Gaúcha e RBS TV. Além dos negócios de comunicação, o grupo é proprietário da e.Bricks, empresa de investimento digital com atuação no Brasil e nos Estados Unidos.
Desde que chegou a Santa Catarina, a RBS construiu mais do que um investimento empresarial. Foram 37 anos de compromisso e amizade com catarinenses. A empresa e seus acionistas sentem-se honrados em ter participado do desenvolvimento do Estado, levantando bandeiras como a duplicação da BR-101, o projeto Viver SC e movimentos como Floripa Te Quero Bem, Joinville Faz Bem, Viva Blumenau e Chapecó Tudo Acontece, entre outros.
A RBS orgulha-se de ter criado milhares de empregos no Estado e dos investimentos para levar informação e entretenimento de qualidade ao público. A atuação em rede promoveu Santa Catarina para o país e deixou gaúchos e catarinenses ainda mais próximos. A empresa, seus colaboradores e acionistas são muito gratos por tudo que aprenderam com os catarinenses. Uma relação fraterna que jamais será rompida.”
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.