POLÍTICA. Sobrou para o editor do sítio. Tiago Aires não gostou expressão “criar um novo fato político” e…

O editor, para além do título normal de uma nota, também faz uma chamada no Feicebuqui. Pois é exatamente desta que o líder do Rede Sustentabilidade, Tiago Aires, não gostou. E respondeu.

Explicando.

O título da nota original, por sinal a mais acessada desta sexta-feira, no www.claudemirpereira.com.br , é “EM 1ª MÃO. Militante do Rede protocola na Câmara pedido de cassação de Cezar Schirmer. Saiba por quê” (AQUI). A chamada no FB é a seguinte: “TIAGO AIRES…busca criar um novo fato político, a 10 meses do final do mandato de Schirmer” (AQUI).

Pois foi exatamente esta última que, digamos, desagradou o militante político. Tanto que comentou. E, claro, sobrou para este editor. Acompanhe as palavras de Tiago Aires, na íntegra. Ah, e lá embaixo um pequeno piraco claudemiriano. A seguir:

“Claudemir Pereira, não se trata de “criar” um fato. O fato foi criado pelo então candidato a reeleição Cézar Schirmer (PMDB), quando ofereceu cargo público em troca de apoio político em período eleitoral. Fui candidato a prefeito pelo PSOL em 2012, e muitas pessoas nos relatavam esse tipo de situação, mas tinham a ilusão de que seriam nomeadas. 

Sempre procurei denunciar nos debates à prefeitura, o uso da máquina pública para desequilibrar a disputa eleitoral em favor do candidato do governo municipal. 

Além da alegação da autora na inicial, também um líder comunitário do Passo das tropas, informou, em depoimento em juízo, que trabalhou na campanha com a promessa de ser nomeado em cargo público pelo prefeito, o que também não foi cumprido.

Entre os depoimentos prestados em juízo, destaca-se o depoimento de Renan Kurtz, homem público, que foi deputado estadual, foi desembargador, e que afirmou que “procurou então o Prefeito Schirmer para relatar que a Autora não estava recebendo, momento em que o mandatário lhe disse que, por ser final de ano, a Prefeitura estaria com dificuldades, e então a nomeação da autora se daria no começo do próximo ano, quando passaria a receber. Após, ficou sabendo do episódio em que as fechaduras do Posto de Saúde foram trocadas. Diante disso, compareceu novamente para tratar com o Prefeito. Narrou-lhe o fato e o Prefeito argumentou que se fizesse a nomeação alguém do Tribunal de Contas poderia constatar alguma irregularidade, pois a autora possuía a chave do Posto sem ter sido nomeado.”

A Juíza, em sentença, determinou que uma cópia dos autos do processo fosse enviada ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Eleitoral, para verificar-se a “eventual” ocorrência de atos de improbidade administrativa. Tirei cópia do processo e protocolei na câmara com o que eu penso: Que o prefeito municipal abusou de seu poder político e cometeu ato de improbidade administrativa, procedendo de forma incompatível com a dignidade e o decoro do cargo. 

O Município de Santa Maria foi condenado solidariamente a indenizar a autora por dano material, referente ao tempo que trabalhou, equivalente ao salário de coordenador de posto de saúde, e ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por dano material, valores que serão suportados pelo erário, por dinheiro público aquele de todos nós.

Pergunto: Por que o município de Santa Maria não indicou uma testemunha sequer?”

PITACO CLAUDEMIRIANO: com certeza, Tiago Aires receberá, da mídia tradicional, o mesmo espaço recebido pelo www.claudemirpereira.com.br. E, então, poderá comemorar o fato de nenhum outro veículo ousar dizer que se trata da “criação” de um fato político.