Sucateamento da máquina pública – por Carlos Costabeber
Conversando com um amigo detentor de importante cargo público, chegamos a algumas conclusões sobre o sucateamento da máquina governamental. Sucateamento que acaba se refletindo em maus serviços, à custa do bolso dos contribuintes.
As intenções dos Gestores Públicos podem até ser boas e necessárias. Mas então, quais seriam os motivos que levam ao desserviço à população na aquisição de bens e/ou serviços? A ausência de informações e estatísticas, a falta de análise de cenário e a não priorização de necessidades demonstram claramente a falta de planejamento.
O Gestor Público deve tomar decisões baseado em dados e fatos históricos, de preferência com antecedência aos eventos críticos, diminuindo consideravelmente os riscos da má ou não prestação de serviços. A análise de cenário é necessária para elencar prioridades. Mas como envolve dinheiro público, podem pesar mais as conveniências do que as prioridades.
O que assombra no Brasil, é a supremacia do interesse político sobre o público; e as consequências dessa opção são percebidas mais claramente nos últimos anos. Gestão é para profissionais, e não para amadores. Só que gestão é poder, e os políticos não querem abrir mão disso: poder !
Boa parte das empresas que atendem o setor público conta com essa inércia, buscando exclusivamente o lucro, já que, via de regra, não são penalizadas e tampouco fiscalizadas durante a execução ou entrega de produtos e serviços. Conheço bem a lei 8666, e vejo verdadeiros absurdos; tanto por falta de conhecimento dos licitantes, como dos fornecedores, que usam os meandros da lei para se locupletar.
Infelizmente, no Brasil, quando políticos amadores assumem responsabilidades na gestão pública, as consequências são funestas; e que prejudicam, inclusive, o trabalho competente dos bons servidores de carreira.
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