CIDADE. Coleta de Lixo convencional ainda depende do julgamento de recurso de empresa santa-mariense
Na versão online do jornal A RAZÃO, com foto de GABRIEL HAESBAERT
Uma empresa ingressou com recurso contra o resultado da licitação para o serviço de coleta de lixo urbano em Santa Maria. O prazo para recorrer se encerrou na terça-feira, 12.
O recurso foi apresentado pela empresa Ansus Ltda, de Santa Maria, em relação à coleta convencional. De acordo com o Setor de Licitações da Prefeitura, já na terça-feira começou a contar o prazo de cinco dias úteis para que a empresa apresente as contrarrazões.
Em seguida, a Comissão de Licitação julgará o recurso, definirá a empresa que prestará o serviço e encaminhará a homologação do resultado do processo licitatório.
O próximo passo será a assinatura do contrato, sendo que as empresas escolhidas terão 90 dias para começar a operar o sistema na cidade. Elas assumirão os serviços pelo prazo de dois anos, podendo ser renovados por mais três anos.
Licitação escolherá duas empresas
O resultado da licitação para escolha das empresas que farão a coleta de lixo urbano foi divulgado em 5 de abril. O processo foi dividido em duas partes. Uma empresa fará o recolhimento via contêiner e, a outra, pelo método convencional.
A empresa Cone Sul Soluções Ambientais, com sede em Santa Cruz do Sul, mas que concorreu via Porto Alegre, venceu a licitação para a prestação de serviços de coleta e transporte de resíduos sólidos domiciliares via contêineres. O valor apontado foi de R$ 9 milhões.
Já a empresa Sustentare Saneamento, de São Paulo, foi a vencedora da concorrência para a coleta convencional e transporte de resíduos domiciliares e públicos. O valor apontado foi de R$ 14,3 milhões.
O secretário de Meio Ambiente, Antônio Carlos de Lemos, espera que tudo ocorra normalmente, dentro do que estabelece o edital. “Também considero importante o fato de estarmos, a partir da escolha das novas empresas, agregando serviços à população”, afirma Lemos.
Entre as mudanças previstas na licitação, está a exigência para que a empresa que assumir a coleta via contêiner troque todas as 500 unidades existentes hoje, a maioria já em péssimo estado de conservação. Ela terá, ainda, de instalar mais 100 contêineres na zona urbana.
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