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IMPEACHMENT. Relator é favorável à abertura do processo. Votação deve começar apenas na segunda

Relatório de Jovair foi lido em meio a uma sessão tumultuada nesta quarta, na Câmara
Relatório de Jovair foi lido em meio a uma sessão tumultuada nesta quarta, na Câmara

Na versão online do jornal A RAZÃO, com informações da Agência Brasil e foto de VALTER CAMPANATO

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo de impeachment, acatou o pedido para dar prosseguimento ao processo que visa ao impedimento da presidente Dilma Rousseff por crimes de responsabilidade. O pedido foi apresentado pelos advogados Miguel Reale Junior, Janaina Paschoal e Hélio Bicudo.

Na conclusão do parecer, que foi lido na tarde desta quarta-feira, 6, em meio a uma sessão tumultuada da comissão da Câmara que analisa o pedido, Arantes afirma que o pedido “preenche todas as condições jurídicas e políticas relativas à sua admissibilidade”. No documento, o relator afirma ainda que “não são pertinentes as diligências, a oitiva das testemunhas e a produção de provas ao juízo preliminar desta Casa, sendo relacionadas ao juízo de mérito, vale dizer, à procedência ou improcedência da acusação”.

Mesmo não tendo analisado o mérito da denúncia, o relator concluiu que existem “outras questões de elevada gravidade”. O parecer tem 128 páginas. Arantes garante que analisou todos os pontos da denúncia. “A magnitude e o alcance das violações praticadas pela presidente da República, em grave desvio dos seus deveres funcionais e em quebra da grande confiança que lhe foi depositada, justifica a abertura do excepcional mecanismo presidencialista do impeachment, na medida em que resultou na usurpação de uma das funções mais importantes do Parlamento relativas à deliberação das leis orçamentárias e ao controle legislativo sobre os limites dos gastos públicos, e que objetiva a proteção do erário público”, diz trecho do parecer que a Agência Brasil teve acesso.

Finalizada a leitura do parecer, será concedida vistas coletivas de duas sessões legislativas e, de acordo com o cronograma de trabalho da comissão, o colegiado retomará os trabalhos na sexta-feira ,8, para discutir o parecer. O início da votação do relatório está marcado para a próxima segunda-feira, 11, a partir das 17h.

Se o parecer for aprovado na comissão, será levado à votação em plenário. Para que o processo de impedimento da presidente Dilma seja aprovado, são necessários 342 votos a favor dos 513 deputados. Uma vez aprovado na Câmara, caberá ao Senado decidir se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade e, portanto, se terá de se afastar do cargo.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

 

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Um Comentário

  1. Constituição de 88 não subiu no telhado ainda, mas anda pelo meio da escada.
    Na hipótese de uma constituinte (exclusiva ou geral), os representantes de Alagoas saem da turma do Renam ou do Collor? Dizem que o maior produtor de laranjas do Brasil é São Paulo, mas há controvérsias.

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