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POLÍTICA. Mais de 4 mil docentes lançam carta aberta à comunidade internacional, contra o “impeachment”

carta aberta

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A iniciativa de professores da UFSM, por sinal sem intervenção do sindicato da categoria, que lançaram uma “Nota Pública pela Democracia”, não é única. Aliás, em várias universidades e centros de pesquisa isso está ocorrendo. Não é a mesma coisa, exatamente, mas o objetivo é o mesmo: posicionar-se contra o impeachment.

A maior dessas cartas é a que será lançada nesta quarta-feira, como você confere no material disponível no jornal eletrônico GGN. A seguir:

Contra o golpe, professores lançam carta aberta à comunidade internacional

Dirigida para a comunidade acadêmica internacional, uma carta aberta de professores universitários brasileiros denuncia a tentativa de golpe no país e recebeu a adesão de mais de 4 mil docentes e pesquisadores do ensino superior em uma semana. Divulgada em português, inglês, espanhol, francês e italiano, a carta afirma que a combate à corrupção no Brasil está sendo utilizado para desestabilizar um governo democratiamente eleito, aprofundando a crise econômica e política no país.

O ato oficial de lançamento da carta ocorre nesta quarta-feira, dia 6, às 17h30, no prédio da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade de São Paulo. O evento terá a presenção dos professores Ruy Fausto, Marilena Chauí, Laymert Garcia dos Santos, Vladimir Safatle e Vera Paiva, entre outros…

…A Carta Aberta é assinada pelos mais expressivos intelectuais e pesquisadores ligados à universidade, tais como Fábio Konder Comparato, Miguel Nicolelis, Wilson Cano, Eduardo Viveiros de Castro, Marilena Chauí, Wanderley Guilherme dos Santos, Alfredo Bosi, Roberto Schwarz, Paulo Sérgio Pinheiro, Walnice Nogueira Galvão, Ruy Fausto, Luis Felipe Alencastro e Leda Paulani entre outros.

Divulgada em português, inglês, espanhol, francês e italiano, a carta indica que o clamor contra a corrupção está sendo instrumentalizado “para desestabilização de um governo democraticamente eleito, de modo a aprofundar a grave crise econômica e política atravessada pelo país”. Indicando a ausência de denúncias de corrupção contra a presidenta Dilma Rousseff e as muitas arbitrariedades cometidas ao longo da investigação, observa que “quando a forma de proceder das autoridades públicas esbarra nos direitos fundamentais dos cidadãos, atropelando regras liberais básicas de presunção de inocência, isonomia jurídica, devido processo legal, direito ao contraditório e à ampla defesa, é preciso ter cautela. A tentação de fins nobres é forte o suficiente para justificar atropelos procedimentais e aí é que reside um enorme perigo.” O texto completo e as assinaturas já compiladas estão disponíveis no site www.brazilianobservatory.com. Outrossim, mais de duas centenas de professores estrangeiros ao tomarem conhecimento do document enviaram subscrição assinando em solidariedade, entre eles professores como Susan Buck-Morss, Massimo Canevacci, Antonio Negri e Jacques Paulain.

A iniciativa de elaborar a carta foi de professores de diversas universidades. Assinado por intelectuais que fazem apreciações diversas do governo Dilma Rousseff, o documento faz a defesa da legalidade e das instituições democráticas. Assinala o golpe em curso, patrocinado por setores do judiciário e da polícia, da maior parte da grande imprensa, do empresariado e da elite política conservadora, representa uma violação do princípio da soberania popular e uma tentativa de viabilizar retrocessos nos direitos individuais e coletivos.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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3 Comentários

  1. O número saiu do censo do INEP da reportagem, só que fui na página do instituto. Não dá para confiar em jornalistas. Nenhum deles.

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