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E a crise?! Estima-se a criação de 1,8 milhão de novos empregos formais até o final do ano

Se você lê os jornais, leva um susto. Afinal, só se fala em aumento da inflação (e isso deve estar nas páginas dos periódicos ainda hoje, creia). Mas há um problema: está-se falando de um índice que, mesmo se elevando, não deve atingir 5,5%, na pior das hipóteses. E aí este (nem sempre) humilde repórter lembra (sim, memória existe) de 1990, quando o ministro da Fazenda era Maílson da Nobrega – que ganha um baita troco de empresários que pagam uma fortuna para ouvir as palestras dele – e a inflação era de 89%. Ao mês. Então, cá entre nós, aquilo sim era um disparate.

 

Outro problema: ao mesmo tempo em que se fala, e até se defende aumento de juros, como forma de impedir o crescimento da “inflação”, os jornais trazem a informação oficial de que 1 milhão de empregos novos, formais portanto, foram criados nos primeiros meses do ano e a projeção indica 1,8 milhão até o final do ano. Isso é problema? Bem, quero o dito cujo pra nós, ah, quero.

 

A propósito, dê uma conferida em reportagem divulgada ontem e que os veículos de comunicação, imagino, estão repercutindo nesta terça. Quem a assina é Jamil Chade, d’O Estado de São Paulo. A seguir:

 

“Brasil cria recorde de 1 milhão de empregos formais até maio

Ministro do Trabalho adianta números e diz que taxa de desemprego no País será reduzida para 8% em 2008

 

Um número recorde de postos de trabalho foram criados no Brasil entre janeiro e maio deste ano. Dados preliminares do Ministério do Trabalho indicam que 1 milhão de empregos formais foram gerados nos primeiros cinco meses do ano. “Esse é um número recorde e, teremos, até o fim do ano, o desemprego sendo reduzido para uma taxa de 8%”, garantiu o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Segundo ele, o ano deve fechar com a criação de 1,8 milhão de empregos. “Em 2007, tivemos 1,6 milhões. Neste ano, vamos superar a marca”, disse Lupi. Para o ministro, um dos fatores de crescimento do emprego tem sido a contratação de pessoas que estavam na informalidade. “Há dez anos, 60% das pessoas que trabalhavam estavam na informalidade. Hoje, essa taxa caiu para 52%, contra 48% na formalidade. A taxa ainda não é ideal, mas a tendência é positiva”, afirmou.

Quanto à taxa de desemprego, Lupi aposta em uma redução dos atuais 8,7% para 8% até o final do ano. “Entre 2003 e 2007, criamos 8 milhões de postos de trabalho e em 2008 o ritmo será ainda mais intenso”, afirmou.

Exterior

Além da geração de empregos no País, Lupi afirma estar preocupado com a situação dos trabalhadores brasileiros no exterior. No próximo dia 20, o ministro irá inaugurar o primeiro escritório de atendimento aos brasileiros no exterior para que possam ser informados de seus direitos, para que façam denúncias de exploração e regularizem sua situação. O primeiro escritório…”

 

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Brasil cria recorde de 1 milhão de empregos formais até maio”, de Jamil Chade, d’O Estado de São Paulo.

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