“…Ou seja, eu respirava insegurança. Mas naquele instante, naquela esquina, eu decidi que não iria facilitar a vida de nenhum vagabundo.
Se eu tivesse uma arma, poderia ter matado um deles. Acho que até me arrependeria depois, mas descobri dá pior maneira que sob o estresse do momento não é possível raciocinar direito. Em momentos de tensão, no qual a integridade física está em risco, o instinto fala mais alto, seja para pedir ajuda ou revidar uma ameaça.
Acredito que desta forma tenham agido os brigadianos que enfrentaram e…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Instinto de sobrevivência”, de Maiquel Rosauro. Ele é jornalista, pós-graduado em Finanças, assessor de imprensa do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, desde 2008; sócio-proprietário da empresa Plano Comunicação, desde 2010; assessor de imprensa da Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop), desde 2011.
Bem,agora quando alguém sentir que vai ser assaltado grita antes-“tenho viés esquerdista,sou culpado por me assaltares”. Talvez tenha sorte(qualquer que seja). Enquanto isso entre bandidos e mocinhos-é melhor torcer para a brigada,ainda.
Sinto-me envergonhado pelo fato desse artigo ter sido escrito logo por um jornalista que, afora o viés de direita, deveria informar-se melhor pra não envergonhar quem lê.
Não viu, por acaso, o vídeo da execução praticada pelo policial contra um criminoso desarmado, rendido e com as mãos para cima? Isso é ou não é execução? Não viu, em vídeo, a descaracterização do local do confronto levada a efeito pelos policiais?
Não é demais afirmar que defendo o combate ao crime e a quem o pratica, mas é chocante assistir policiais executando um bandido desarmado.
Assisti o vídeo original no site Sul21, mas ele sumiu do site. Só encontrei um vídeo acelerado no G1, que praticamente encobre o crime.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/04/video-mostra-confronto-entre-pms-e-criminosos-em-frente-hospital-no-rs.html
Reação do colunista foi mais adrenalina do que racionalidade. O assaltante deveria ser profissional, se fosse um drogado, poderia simplesmete usar o revólver de outra maneira. Se tivesse ficado quieto talvez não levasse os “cascudos”.
Um general prussiano disse noutro século que nenhum plano sobrevive o contato com o inimigo ou, em termos mais simples, todo mundo tem um plano até voar a primeira bala.
Apesar do que dizem os criminalistas e defensores dos direitos humanos (que ganham a vida esfregando a barriga numa mesa), os efeitos psicológicos de um tiroteio são brutais. Ocorre a chamada visão em túnel (perde-se a visão periférica), supressão auditiva (“surdez” momentânea), dentre outros. Então esta conversa de fazer uma DR com marginais no meio de um tiroteio é balela.